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VI Semana Nacional do Alimento Orgânico motiva reflexões sobre o tema

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     O Centro Estadual de Vigilância em Saúde, vinculado à Secretaria Estadual da Saúde, realizou hoje (28/5) palestra sobre qualidade dos alimentos, para reflexão e divulgação junto ao consumidor sobre o significado do tema. O evento marcou a VI Semana Nacional do Alimento Orgânico. 

   A engenheira-agrônoma da Secretaria da Agricultura, Agda Ikita, explicou:

     - Quando escolhemos um produto para comprar, também escolhemos a forma como ele foi produzido: razões econômicas, busca de qualidade ou, ainda, ideologia (se causa impacto ambiental, se utiliza trabalho escravo). Consumir é levar para casa, além do produto, a sua cadeia de produção e as consequências. Os alimentos orgânicos observam aspectos do ambiente social, econômico e técnico, com respeito ao meio ambiente, onde se mantém a biodiversidade e a compostagem e se evita a utilização de produtos químicos. Estudos mostram que esse tipo de alimento contém mais vitaminas e sais minerais. 

    O Monitoramento de Agrotóxicos foi outro tema abordado no encontro, pela bióloga do CEVS, Suzana Andreatta. Um total de 20 culturas, entre frutas, hortaliças e cereais (arroz e feijão) são coletados semanalmente em grandes redes de supermercados para análise de resíduos de agrotóxicos, como parte de um programa do Ministério da Saúde. Desde 2003 o RS participa desta iniciativa.

   Os produtos são encaminhados para laboratórios especializados e, ao serem constatadas irregularidades, as mesmas são encaminhadas para o Ministério Público, que providencia, junto à prefeitura de cada localidade, a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta. 

     O resultado do estudo técnico  "A Qualidade da Água Destinada à Irrigação e Lavagem de Hortaliças de Consumo In Natura, e Características Socioambientais Associadas", também foi apresentado no encontro, pela sanitarista do CEVS, Margot Vieceli. A amostragem foi realizada na Grande Porto Alegre, com 30 produtores de folhosas, que são verduras consumidas in natura.

     Na água de irrigação, foram analisados os parâmetros microbiológicos (bactérias e coliformes), onde constatou-se que 50% estava imprópria. Em relação à água de lavagem das verduras, antes de irem para a Ceasa, o percentual de impropriedade ficou em 56%. Os resultados foram apresentados para as prefeituras das regiões envolvidas, para providências e acompanhamento, e foi feita a sugestão de aplicação de curso de boas práticas agrícolas para todos os agricultores que são fornecedores para a Ceasa. 




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