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Vacinação contra febre amarela atinge 95% da população da região Noroeste do Estado

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A Secretaria da Saúde reitera o alerta para o risco de febre amarela na região Noroeste do Rio Grande do Sul, onde há registro de um caso já confirmado e outro de suspeita da doença. Ainda em 2008, para proteger a população local, o órgão ampliou a zona de transição para transmissão da doença e incluiu 35 novos municípios na estratégia de vacinação, além dos 52 já bloqueados desde 2001. Conforme informou o secretário da Saúde, Osmar Terra, nesta terça-feira (6), desde o início de novembro foram disponibilizadas aproximadamente 500 mil vacinas, atingindo 95% da população desses 87 municípios.

 

"Quem está vacinado está protegido", enfatiza Terra, acrescentando que os casos registrados são de pessoas não-vacinadas e que transitaram em matas fechadas da região, onde está confirmada a circulação do vírus, que é típico de matas e não se prolifera no meio urbano. "A campanha de alerta para a vacinação começou em novembro do ano passado", destaca o secretário.

 

Terra recomenda que somente aqueles que pretendem viajar para a região Noroeste é que devem procurar os postos de saúde para serem vacinados, com dez dias de antecedência. Pessoas que já tenham sido vacinadas nos últimos dez anos não precisam receber nova dose. A vacina contra febre amarela não é inócua e pode provocar reações de maior ou menor grau, havendo risco para pessoas que recebam mais de uma dose antes dos dez anos do prazo de validade.

 

Até setembro de 2008, a área de risco do Rio Grande do Sul para febre amarela compreendia 52 municípios, e nesses locais a vacinação é rotineira para toda a população, constando do calendário vacinal para crianças a partir dos nove meses de idade. A zona de risco foi ampliada a partir de outubro do ano passado, quando houve registro importante de aumento de epizootias (morte e/ou adoecimento de animais).

 

Técnicos do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) identificaram uma taxa de letalidade entre bugios sem precedentes na história recente do Estado. Foram 87 animais notificados. Também foi constatada forte presença do mosquito transmissor da febre amarela (Hemagogus leucocelaenus) nas áreas pesquisadas.

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