Tuberculose
A tuberculose é uma doença causada pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis) que afeta vários órgãos do corpo, mas principalmente os pulmões. É transmitida pelo ar, quando o paciente tosse, fala ou espirra.
Os principais sintomas são tosse prolongada (por mais de três semanas) com ou sem catarro, cansaço, emagrecimento, febre (noturna) e suor noturno. Em 1993, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a tuberculose como uma emergência global.
O Plano Estadual de Combate à Tuberculose tem como principal objetivo aumentar a rede de diagnóstico e tratamento da tuberculose. A meta é ampliar o percentual de cura de casos novos de tuberculose de 62,5% para 75%. Por ano, são registrados cerca de 5 mil casos novos no Estado. Outro ponto em que se busca a qualificação é a redução no abandono do tratamento. Hoje, cerca de 15% dos pacientes que iniciam o tratamento não o completam.
No Rio Grande do Sul, o aumento na incidência foi observado a partir de 1993. Em Porto Alegre, a prevalência da coinfecção juntamente ao HIV é superior a 30%, de modo que hoje a tuberculose é a principal causa de morte dos pacientes com AIDS.
Municípios prioritários para as ações: Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Charqueadas, Caxias do Sul, Gravataí, Esteio, Guaíba, Novo Hamburgo, Pelotas, Porto Alegre, Rio Grande, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santana do Livramento, São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Uruguaiana e Viamão. Em 2014, esses municípios foram responsáveis por 64% dos casos novos de tuberculose do Rio Grande do Sul e por 80% dos abandonos de tratamento.
- Relatório técnico da Tuberculose no Rio Grande do Sul 2016
- Fluxograma das Ações de Vigilância e Controle da Tuberculose
Para mais informações, dados epidemiológicos e materiais para profissionais de saúde, acesse a página do Centro Estadual de Vigilância em Saúde.