A Secretaria Estadual da Saúde (SES) contabilizou, até a primeira quinzena de maio, 369 municípios que aderiram ao programa Rede Cegonha, totalizando mais de 74% das cidades gaúchas e incluindo mais de 93% das gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Rio Grande do Sul. A diretora do Departamento de Ações em Saúde, Sandra Fagundes, informa que para a implementação da Rede Cegonha, em torno de R$ 68 milhões já foram propostos em investimentos e incentivos à saúde materno-infantil, (do pré-natal à saúde da criança). Destes, R$ 16 milhões da esfera federal e R$ 52 milhões da estadual.

O programa também conta com outros R$ 90 milhões destinados à qualificação da assistência ao parto e ao nascimento. No Rio Grande do Sul, as crianças são atendidas no Rede Cegonha, até os dois anos, continuam com atendimento, até os seis anos, pelo Programa Primeira Infância (PIM), e depois ainda contam com as linhas de cuidado por ciclos vitais, dentro da Rede Chimarrão. "Este é um novo enfoque sobre a saúde materno infantil e consolidado em uma visão bem regional, as Redes Chimarrão", afirmou Sandra Fagundes.

O debate sobre as Redes de Atenção à Saúde, as Redes Chimarrão, tem sido a força motriz dos avanços obtidos pelo Estado do Rio Grande do Sul na qualificação da atenção à saúde dos gaúchos. " Já se pode identificar que a estratégia gaúcha de unir a Rede Cegonha ao Primeira Infância Melhor (PIM), trouxe uma melhora substancial nos indicadores sensíveis, como o coeficiente de mortalidade materna, com redução de 25% nas taxas de mortalidade em 2011", ressaltou Sandra.