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Secretarias do Estado e da Capital discutem plano de contingência do coronavírus com hospitais de Porto Alegre

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De pé e ao lado de um telão, um homem fala enquanto a plateia, sentada, escuta.
Foram apresentados os fluxos de atendimentos aos casos suspeitos na rede hospitalar, prontos atendimentos e UBS. - Foto: Divulgação/SES

As secretarias de Saúde do Estado e de Porto Alegre estiveram nesta sexta-feira (7) reunidas com representantes dos hospitais da Capital para atualização do plano de contingência do coronavírus. Na oportunidade, foram apresentados os fluxos de atendimentos aos casos suspeitos, voltados para a rede hospitalar, prontos atendimentos e unidades de saúde.

A Secretaria da Saúde (SES) foi representada pelo diretor do Departamento de Regulação Estadual, Eduardo Elsade, e pela técnica da Divisão de Vigilância de Doenças Respiratórias, Letícia Martins. Ela descreveu aos presentes o fluxo laboratorial previsto para os casos suspeitos de infecção por coronavírus. Uma amostra de secreção das vias aéreas da pessoa é encaminhada inicialmente para uma análise do Lacen do Estado. “O laboratório fará uma primeira análise, composta de dois tipos diferentes de exames, que identifica os principais tipos de vírus respiratórios já conhecidos, como os influenza A e B, parainfluenza, vírus sincicial respiratório, entre outros”, explicou. “Nos casos onde nenhum desses é identificado aqui, a amostra é encaminhada para o laboratório da Fiocruz no Rio de Janeiro, um dos locais de referência nacional para a identificação do coronavírus”, completa.

Hoje, é considerado como suspeito a pessoa que nos últimos 14 dias tenha tido viagem para a China e que venha a apresentar febre acompanhada de algum sintoma respiratório (tosse ou dificuldade para respirar) ou aquela pessoa que tenha tido contato com um caso suspeito e também tenha apresentado esse quadro clínico.

Ao se definir um caso como suspeito é importante proceder com o isolamento do paciente, através da colocação de máscara cirúrgica e segregação em área com pouca ou nenhuma circulação de pessoas. O fato deve ainda ser notificado imediatamente às autoridades epidemiológicas locais. Da mesma forma, os profissionais de saúde que atendem a pessoa devem estar com os equipamentos de proteção individual (EPIs) previstos pela Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa).

As informações específicas sobre Porto Alegre estão reunidas num site especial da Prefeitura da Capital, enquanto orientações e dados do Estado estão disponíveis em saude.rs.gov.br/coronavirus.

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