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Secretaria da Saúde orienta intensificação no combate ao mosquito Aedes aegypti

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Uma mão de um homem mostra a água parada dentro de um pneu.
Cuidados com a dengue devem ser mantidos durante todo o ano - Foto: Divulgação/SES

O Rio Grande do Sul registrou no ano 868 casos de dengue contraídos dentro do Estado. Ao longo de todo o 2018 não havia sido registrada nenhuma ocorrência. O fato reforça as medidas de prevenção e controle do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, que hoje tem circulação identificada em 361 cidades gaúchas.

A orientação do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) aos municípios é que eles intensifiquem as ações de rotina visando diminuir a transmissão de casos, com a realização de visita casa a casa, resgate de imóveis pendentes, mobilização da população e mutirões de limpeza. As ações de controle devem ser planejadas para serem executadas de forma permanente, durante todo ano, inclusive no inverno, época quando os casos tendem a diminuir em virtude da queda nas temperaturas.

A utilização desses métodos permite uso racional de inseticidas e deve ser priorizada como medida para o controle do Aedes aegypti. O Ministério da Saúde identificou desde o ano passado problemas com o inseticida Malathion EW 44%, produto utilizado para aplicação com equipamento costal ou com máquinas em camionetes. Com isso, lotes foram recolhidos e no momento não há estoque disponível para reposição. Atualmente, não existe nenhum produto químico com
registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que possa fazer a substituição do Malathion.

A coordenadora do Programa Estadual de Vigilância do Aedes aegypti, Carmen Gomes, explica que o inseticida é só é utilizado em situações específicas, quando um município identifica um caso suspeito. “Esse produto é aplicado num raio ao redor da residência da pessoa com suspeita de dengue, zika ou chikungunya. Hoje, como não temos esse inseticida disponível, nossa orientação aos municípios é que sejam utilizadas as outras ferramentas de procura por larvas do inseto”, afirma.

Saiba como eliminar o mosquito em casa

Os depósitos preferencias para os ovos do Aedes aegypti são recipientes domiciliares com água parada ou até na parede destes, mesmo quando secos. Os principais exemplos são pneus, latas, vidros, cacos de garrafa, pratos de vasos, caixas d'água ou outros reservatórios mal tampados, entre outros.

Alguns dos cuidados para evitar o acúmulo de água onde o mosquito pode se reproduzir são:

- Tampar caixas d’água, toneis e latões
- Manter limpos os bebedouros de animais
- Guardar garrafas vazias com o gargalo para baixo
- Guardar pneus sob abrigos
- Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises
- Não acumular água nos vasos de plantas
- Manter a piscina tratada durante todo o ano
- Coloque embalagens de vidro, lata e plástico em lixeiras fechadas

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