Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Secretaria da

Saúde

Início do conteúdo

Saúde gaúcha aumenta atendimento oncológico

Publicação:

No Rio Grande do Sul, os Centros de Alta Complexidade em Oncologia (CACON), que oferecem assistência integral aos pacientes com câncer, realizaram 29.180 atendimentos em 2005. Neste período, foram 506.335 sessões de radioterapia, 157.553 de quimioterapia e 9.769 cirurgias oncológicas. O número é superior ao registrado em 2004, quando aproximadamente 27 mil pessoas foram atendidas. Para qualificar o tratamento e aumentar as chances de cura, a Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS) vem reorganizando a rede de tratamento do câncer pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A rede atual de assistência ao paciente oncológico no Estado conta com 21 centros, dos quais oito oferecem serviços de radioterapia em 15 municípios: Porto Alegre (atende a 1ª, 2ª e 18ª CRS); São Leopoldo (1ª, 2ª e 18ª CRS); Rio Grande (3ª CRS); Santa Maria (4ª CRS); Caxias do Sul (5ª CRS); Bento Gonçalves (5ª CRS); Carazinho (6ª CRS), Passo Fundo (6ª CRS); Cruz Alta (9ª CRS); Uruguaiana (10ª CRS); Erechim (11ª, 15ª e 19ª CRS); Ijuí (12ª e 17ª CRS); Santa Cruz do Sul (13ª CRS); Santa Rosa (14ª CRS) e Lajeado (16ª CRS). Todos oferecem instalações, equipamentos e recursos humanos adequados à prestação de assistência especializada de alta complexidade para o diagnóstico e tratamento de todos os tipos de câncer.

A rede também disponibiliza serviços isolados de quimioterapia e radiologia em outros sete locais: Instituto de Quimioterapia de Porto Alegre, que atende as 1ª, 2ª e 18ª CRS; o Hospital Regina de Novo Hamburgo, que oferece serviço de quimioterapia para a microrregião de Novo Hamburgo; o Hospital Escola FAU de Pelotas (quimioterapia para as 3ª e 7ª CRS); a Santa Casa de Pelotas (radioterapia para as 3ª e 7ª CRS); a Clinicon de Caxias do Sul (quimioterapia para a 5ª CRS); o Centro Regional de Radioterapia de Caxias do Sul (radioterapia para a 5ª CRS); e o Hospital Beneficência de Cachoeira do Sul, que oferece serviço de quimioterapia para a 8ª CRS.

A partir da nova regulamentação da política de atenção ao paciente oncológico e o credenciamento das unidades de oncologia, definidas pelo Ministério da Saúde (MS) no ano passado, a SES passou a discutir a organização da rede de assistência ao paciente com câncer no RS. O processo de habilitação das unidades foi reformulado pelas portarias MS/GM 2439/05 e MS/SAS 741/05, e até o final de setembro as entidades estão em fase de expedição dos documentos no MS.

De acordo com a diretora do Departamento de Assistência Hospitalar e Ambulatorial da SES, Aglaé Regina da Silva, as portarias determinam que os centros devem prestar atendimento em cirurgia oncológica, oncologia clínica, radioterapia, hematologia e oncologia pediátrica, quando estabelecida a necessidade pelo respectivo gestor. Da mesma forma, os serviços isolados de radioterapia e/ou quimioterapia manterão o credenciamento conforme demanda dos gestores e conformidade com as novas normas.

A modificação do perfil de saúde da população aumenta a incidência das doenças degenerativas, como o câncer. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2006 deverão ocorrer aproximadamente 470 mil novos casos na Região Sul do País. No Rio Grande do Sul, o câncer de próstata é o de maior incidência entre os homens, mas o de pulmão, que ocupa o segundo lugar, possui o maior índice de mortalidade. Entre as mulheres, o câncer com maior causa de óbitos é o de mama, seguido pelo de pulmão.
Secretaria da Saúde