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Salvar/Samu Metropolitano fecha semestre com 13.800 atendimentos

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O Salvar/Samu Metropolitano fechou o primeiro semestre de 2006 com 13.800 atendimentos efetivos. O programa, que teve início em julho de 2005, tem registrado 66 mil ligações por mês. Aproximadamente 2 milhões de pessoas estão sendo beneficiadas com a implantação do serviço na Região Metropolitana de Porto Alegre. O Salvar abrange 30 localidades em que ocorrem o maior número de acidentes com mortes e seqüelas por causas externas no Estado.

O serviço pré-hospitalar de urgência e emergência recebe, em média, 2.222 ligações por dia. Infelizmente, cerca de 70% são trotes. Esses telefonemas são feitos por crianças e adolescentes, explica o coordenador de urgências e emergências do Estado, Alexandre Britto. Isso dificulta o atendimento dos profissionais de saúde, diz.

O tempo médio de resposta para o atendimento (decorrido entre a ligação e a chegada da ambulância no local) é de 7 minutos. Os profissionais são treinados para todos os tipos de resgate. Esse tempo de resposta deve-se à agilidade e eficácia dos treinamentos, ressalta Britto. Além dos recursos humanos, os equipamentos são da mais alta qualidade. São verdadeiros hospitais móveis, salienta.

Um dos objetivos da criação do Salvar foi para desafogar os hospitais de Porto Alegre. Os pacientes estão sendo encaminhados para o Pronto Socorro da sua região, afirma Britto. Neste primeiro semestre foram deslocados à Capital apenas 5% dos pacientes atendidos pelo Salvar/Samu.

Para melhorar ainda mais o trabalho da equipe de saúde, entrou em funcionamento, no início desse ano, a sede própria da Central de Regulação. Anteriormente, a Central ficava localizada em uma sala do Centro Administrativo Fernando Ferrari. A sede agora fica em um prédio anexo ao Hospital Sanatório Partenon, em Porto Alegre. A iniciativa de transferir o local das regulações foi para aumentar a capacidade de atendimento. Atualmente, trabalham 60 profissionais (médicos e técnicos auxiliares de regulação médica), mas o projeto prevê a ampliação para 100 pessoas, informa o coordenador. A função dos profissionais é prestar orientação médica e determinar o atendimento de urgência e emergência ao paciente, incluindo seu deslocamento para hospitais no menor tempo possível.

Hoje, nove bases do Salvar/Samu estão em funcionamento nos municípios de Canoas, Novo Hamburgo, Taquara, Cachoeirinha, Alvorada, Viamão, Triunfo, Guaíba e Montenegro. Algumas dessas bases atendem a outros municípios adjacentes. Outras dez bases estão em fase de implantação.

Como funciona o 192
Em primeiro lugar, o telefonista auxiliar de Regulação Médica acolhe a solicitação e registra o nome do solicitante, telefone, endereço, pontos de referência, nome do paciente a ser atendido, sexo, idade, queixa e o fator causador da chamada. A ligação é transferida ao médico regulador, que avalia a gravidade da situação a partir das informações dadas pelo solicitante. É importante responder com objetividade às perguntas feitas pelo médico, como, por exemplo, se respira, se está consciente, se tem ferimentos visíveis.
O médico decide pelo envio do recurso (ambulância de suporte básico ou avançado UTI) se for necessário o atendimento do Salvar/Samu no local, considerando a necessidade e ofertas disponíveis dentro do território de abrangência do programa. A comunicação entre as equipes é realizada através de rádio com a Central de Regulação, informando os dados averiguados no local da ocorrência para o hospital ou pronto-atendimento de emergência mais próximo.
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