Sábado é dia de tomar a "gotinha" contra a Paralisia Infantil
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Sábado, 23 de agosto, é o dia de todas as crianças até cinco anos tomarem a gotinha que protege contra a Poliomielite, doença mais conhecida como Paralisia Infantil. A abertura oficial da Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite no Rio Grande do Sul ocorrerá em Gramado, na rua Coberta, em frente ao Palácio dos Festivais, às 10h, com a presença do secretário estadual da Saúde Osmar Terra. A meta da Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS) é vacinar 95% das 883.951 crianças gaúchas nessa faixa etária.
Neste dia também será possível atualizar a situação das crianças que estejam com alguma vacina em atraso, como a Tríplice Viral. Nestes casos, será necessário que os pais levem as crianças aos postos fixos, com a Carteirinha de Vacinação para a devida atualização. Serão 5.189 postos de vacinação no Estado (com a gotinha), sendo 1.584 fixos (com todas as vacinas), atendendo das 8h30min às 18h, e envolvendo 21.563 servidores e voluntários em saúde.
A poliomielite é uma doença infecciosa, causada por um vírus que atinge o sistema nervoso, podendo causar seqüelas e até a morte. Até os anos 70 esse vírus matou milhões de pessoas e deixou milhares paralisadas em todo o mundo. Dados da Organização Mundial da Saúde indicam que a doença surgiu por volta 1580 AC. Em 1954, foi testada a primeira vacina, criada pelo cientista americano Jonas Salk. A chamada vacina antipoliomielite inativa, feita por meio de uma cepa morta do vírus, foi bem aceita pelos países afetados pela epidemia. Em 1957, outro americano, Albert Sabin, criou a vacina antipoliomielite oral, derivada de um vírus vivo atenuado. A partir dos anos 60, a vacina oral (Sabin) começa a substituir a vacina Salk por proporcionar imunidade, ser bem mais fácil de administrar, além de ter um custo mais baixo de fabricação. Em 1988, se torna a principal vacina para erradicar a paralisia infantil do mundo.
Nas Américas, o último caso foi em 1991, quando um menino peruano, de três anos, foi contaminado. O últimos registros da enfermidade no Brasil foram em 1989, quando ocorreram 35 casos, sendo oito na Região Sul. Atualmente vinte milhões de pessoas têm seqüela da infecção (paralisia) causada pelo vírus da polio. O secretário da Saúde, Osmar Terra, salienta que graças à dedicação de voluntários e de profissionais da saúde, e também do compromisso dos governos em campanhas de vacinação, a erradicação do vírus deve ocorrer até 2005. "Para alcançarmos esse objetivo é importante que todas as crianças façam a vacina. Só assim poderemos evitar a doença pois o vírus ainda circula em países como Índia, Egito, Paquistão e Somália", concluiu.
Neste dia também será possível atualizar a situação das crianças que estejam com alguma vacina em atraso, como a Tríplice Viral. Nestes casos, será necessário que os pais levem as crianças aos postos fixos, com a Carteirinha de Vacinação para a devida atualização. Serão 5.189 postos de vacinação no Estado (com a gotinha), sendo 1.584 fixos (com todas as vacinas), atendendo das 8h30min às 18h, e envolvendo 21.563 servidores e voluntários em saúde.
A poliomielite é uma doença infecciosa, causada por um vírus que atinge o sistema nervoso, podendo causar seqüelas e até a morte. Até os anos 70 esse vírus matou milhões de pessoas e deixou milhares paralisadas em todo o mundo. Dados da Organização Mundial da Saúde indicam que a doença surgiu por volta 1580 AC. Em 1954, foi testada a primeira vacina, criada pelo cientista americano Jonas Salk. A chamada vacina antipoliomielite inativa, feita por meio de uma cepa morta do vírus, foi bem aceita pelos países afetados pela epidemia. Em 1957, outro americano, Albert Sabin, criou a vacina antipoliomielite oral, derivada de um vírus vivo atenuado. A partir dos anos 60, a vacina oral (Sabin) começa a substituir a vacina Salk por proporcionar imunidade, ser bem mais fácil de administrar, além de ter um custo mais baixo de fabricação. Em 1988, se torna a principal vacina para erradicar a paralisia infantil do mundo.
Nas Américas, o último caso foi em 1991, quando um menino peruano, de três anos, foi contaminado. O últimos registros da enfermidade no Brasil foram em 1989, quando ocorreram 35 casos, sendo oito na Região Sul. Atualmente vinte milhões de pessoas têm seqüela da infecção (paralisia) causada pelo vírus da polio. O secretário da Saúde, Osmar Terra, salienta que graças à dedicação de voluntários e de profissionais da saúde, e também do compromisso dos governos em campanhas de vacinação, a erradicação do vírus deve ocorrer até 2005. "Para alcançarmos esse objetivo é importante que todas as crianças façam a vacina. Só assim poderemos evitar a doença pois o vírus ainda circula em países como Índia, Egito, Paquistão e Somália", concluiu.