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Rio Grande do Sul registra primeiro caso autóctone de chikungunya no ano

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Cartaz da Campanha Aedes 2018 com alguns recipientes de plástico sujo e um desenho do aedes. No meio do cartaz, tem a mensagem "Você sabe onde mora o perigo. Acabe com ele". No alto, à direita, está escrito "RS sem Aedes". Abaixo, tem alguns logotipos dos Governos Estadual e Federal.

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou nesta quinta-feira (4) um caso de febre chikungunya em uma mulher residente de Esteio. É o primeiro caso no ano onde a contaminação acontece dentro do Rio Grande do Sul. A pessoa não tem histórico de viagem e iniciou com sintomas de dores nas articulações, músculos e irritações na pele no dia 21 de março. A Secretaria Municipal de Saúde já realizou - nas áreas próximas à residência da pessoa - a varredura por locais com água parada, onde o mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, se reproduz.

A infecção por chikungunya começa com febre, dor de cabeça, mal estar, dores pelo corpo e muita dor nas articulações (joelhos, cotovelos, tornozelos e pulsos), em geral, dos dois lados, podendo também apresentar, em alguns casos, manchas vermelhas ou bolhas pelo corpo. O quadro agudo dura até 15 dias e cura espontaneamente.

Os principais sintomas da chikungunya são:

- Febre

- Dores intensas nas articulações (joelhos, cotovelos, tornozelos e pulsos)

- Pele e olhos avermelhados

- Dores pelo corpo

- Dor de cabeça

- Náuseas e vômitos

Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. Normalmente, os sintomas aparecem de dois a 12 dias da picada do mosquito, período conhecido como incubação.

Prevenção

Assim como a dengue, zika e febre amarela, para prevenir a chikungunya é fundamental que as pessoas reforcem as medidas de eliminação dos criadouros de mosquitos Aedes aegypti nas suas casas, trabalhos e na vizinhança.

Nesse contexto, a melhor e mais eficaz prevenção é evitar a proliferação do inseto, eliminando água armazenada que pode se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, lagões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos como tampas de garrafas.

Casos no Rio Grande do Sul

Neste ano, um caso importado (quando a transmissão é fora do RS) já havia sido confirmado, em um residente de Porto Alegre. Em 2018, o Estado teve 11 casos autóctones de febre chikungunya, todos eles no município de Santiago, na Região Central do Estado. Além desses, outros oito registros importados também foram confirmados ano passado.

Em 2017, foram 18 casos, todos importados. Enquanto em 2016 foram quatro autóctones e 69 importados.

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