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Representante do Ministério da Saúde detalha programa de internação domiciliar de idosos

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Foi discutido na segunda-feira (14), na Secretaria Estadual da Saúde (SES), o programa de internação domiciliar de idosos desenvolvido pelo Ministério da Saúde (MS) e implantado em algumas instituições de saúde do Rio de Janeiro.

       

Representando o MS, Ângela Ostritz explicou que os principais objetivos do programa são a liberação os leitos nos hospitais, a desinstitucionalização do idoso e deve servir como um intermediário entre o paciente e a família. "Alguns hospitais e casas de saúde do Rio aplicaram este programa e já é possível notar alguma diferença no tratamento de alguns pacientes. O programa possibilitou que essas instituições otimizassem leitos de forma econômica", disse.

 

A diretora da Escola de Saúde Pública (ESP), Sandra Regina Martini Vial, afirmou que o projeto é inovador e defende a implantação aqui no Estado. "Devemos aproveitar a experiência que o MS nos trás e formalizar uma nova proposta para aplicarmos o programa aqui e obter os resultados positivos que o Rio de Janeiro está conseguindo", disse.

 

A diretora-geral da SES, Arita Bergmann, questionou quais as possibilidades de deslocar uma equipe de profissionais da saúde para atender um paciente em casa e, quais os critérios para uma instituição praticar o serviço domiciliar. "A portaria 2.529 contempla transformar uma instituição qualquer para aplicar o serviço domiciliar?", indagou. Outra questão levantada pela diretora foi referente ao serviço domiciliar ser individual, tornar-se coletivo. "Isso facilitaria para aquelas pessoas que não têm residência e nem parente que possa ser seu cuidador", ressaltou Arita.

 

 

Ângela Ostritz informou que é feito um levantamento de qual paciente tem o perfil para ser usuário do serviço domiciliar e disse que a colocação da diretora é procedente. "O domicilio coletivo também disponibiliza serviços adequados e profissionais capacitados para melhor atender o paciente", salientou. Segundo ela, a principal proposta do programa é estimular a instituição e fazer com que as famílias cuidem do idoso em casa.   "Podemos e devemos tirar o idoso destas instituições e leva-los para casa, integrá-lo à sociedade, possibilitando que este tenha uma vida mais saudável fora daquele ambiente de hospital", salientou.

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