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Programa do Estado inova no cuidado com pessoas com Transtorno do Espectro Autista

TEAcolhe oferece tratamento especializado para crianças e adultos em 51 centros no RS

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Um menino dançando com um adereço amarelo que gira o tecido em forma de bambolê ele está em um ginásio e tem várias pessoas ao fundo.
O CAS TEAcolhe, na Apae de Rio Pardo, oferece atendimento aos pacientes e familiares de pessoas com TEA [imagem de 17/10/2024] - Foto: Alina Souza ACS/SES

O TEAcolhe, programa do governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (SES), é voltado para o cuidado integral às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Criado em 2021, a iniciativa atua na qualificação de profissionais que atendem a pessoas com TEA nas redes de saúde, educação e assistência social com centros macrorregionais e regionais em todo o Estado. O programa também realiza atendimentos nos Centros de Assistência à Saúde (CAS), lançados em 2023.

“Ele está há pouco tempo, mas ele está outra criança, é notável, ele sorri, brinca. O retorno das terapias é um respaldo muito importante para nós, porque trazemos ele para cá e ficamos tranquilos de que ele está se desenvolvendo”, conta Magali da Silva, mãe do pequeno Benhur.

O menino é atendido no CAS do TEAcolhe de Sapucaia do Sul, localizado na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) do município. Por meio de contrato com o Estado, a entidade recebe um aporte de R$ 960 mil anuais para atender 18 municípios da 8ª Região de Saúde.

“O programa vem para a gente conseguir focar mais, pra ajudar não só as crianças, mas também as famílias, e pra gente entender e compreender sobre o TEA”, explica a coordenadora do centro de Sapucaia do Sul, Scheila de Abreu.

Os CAS oferecem atendimento especializado e avaliação de casos de autismo, em todo o ciclo de vida, contando com equipe multidisciplinar, com profissionais com formação em TEA. Além dos Centros de Assistência à Saúde, o programa TEAcolhe conta com centros regionais e macrorregionais de referência, que dão suporte técnico e de retaguarda assistencial às equipes dos municípios.

“O Programa TEAcolhe, para nós e para o Estado, tem servido de grande valia para que a gente consiga que os atendimentos a pessoas com TEA sejam realizados”, reconhece a diretora do Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde (Dapps), da SES, Marilise Fraga de Souza.

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