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Profissionais de saúde recebem capacitação para manejo clínico de arboviroses

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Profissionais de saúde que atuam na atenção básica, na vigilância epidemiológica e em hospitais do Rio Grande do Sul participaram de uma capacitação para o manejo clínico de arboviroses. A capacitação foi realizada pela médica infectologista Marília Severo e foi promovida pela Secretaria Estadual da Saúde (SES).

“É importante um bom exame dos pacientes, entender os sinais de alerta, acompanhar as informações em epidemiologia, pois é necessário acompanhar que doenças estão presentes naquela região”, destacou a infectologista Marília Severo, que também é docente na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e atua na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre.

A secretária estadual da saúde, Arita Bergmann, que participou da abertura da capacitação, também ressaltou importância da atividade. “Necessitamos de uma rede atenta para garantir o melhor manejo clínico, com a formação e a capacitação necessária., defendeu a secretária,

“Em 2022 foram 66.779 casos de dengue confirmados no Rio Grande do Sul e tivemos 66 mortes provocadas pela dengue, foi o pior ano epidêmico da história no Estado e por isso precisamos reforçar o manejo clínico”, explicou o diretor adjunto do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Marcelo Vallandro.

Arboviroses

Arboviroses são doenças causadas por vírus transmitidos, principalmente, por mosquitos.

As arboviroses mais comuns em ambientes urbanos são: dengue, chikungunya e zika, transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A febre amarela ocorre em áreas de mata, e o vírus causador é transmitido por mosquitos silvestres, principalmente Haemagogus leucocealenus.

Dengue

A dengue é uma doença febril causada por um vírus, transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti. Os principais sintomas são febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor atrás dos olhos, dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia, manchas vermelhas na pele com ou sem coceira. Os sinais podem agravar, ocasionando o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar a pessoa ao choque grave e morte.

Ao apresentar sintomas, a pessoa deve procurar um serviço de saúde, ingerir muita água e evitar uso de medicamentos por conta própria. O serviço médico fornecerá as orientações necessárias para cada caso. Algumas informações gerais são importantes: repousar, passar repelente corporal (pois assim evita que o mosquito se infecte), utilizar roupas que cubram braços, pernas e pés (diminuindo as áreas disponíveis para o mosquito se alimentar), e usar mosquiteiro, principalmente em pessoas acamadas.

A principal forma de evitar a doença é a eliminação dos potenciais criadouros do mosquito transmissor. O inseto se reproduz em locais com água parada, por isso, é importante tomar alguns cuidados como eliminar água parada dos pratinhos e vasos de plantas; manter caixas d’água tampadas; secar pneus e protegê-los da chuva, limpar calhas da residência e manter piscinas limpas e com água tratada.

No site da SES é possível acessar o painel de casos de dengue no RS e os comunicados de risco sobre a dengue.

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