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Pessoas não vacinadas ou com dose atrasada representam 70% das hospitalizações e óbitos por covid-19

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A imagem mostra um leito equipado.
Entre os idosos, risco de óbito foi 21 vezes menores em comparação das pessoas com dose de reforço para as não vacinadas. - Foto: Gustavo Mansur-Palácio Piratini

A Secretaria da Saúde (SES) divulgou nesta sexta-feira (04/02) um novo levantamento da relação entre a vacinação contra o coronavírus e as internações e óbitos por covid-19. O estudo apontou que 68% das hospitalizações e 70% das mortes por covid-19 entre dezembro e janeiro ocorreram em pessoas não vacinadas ou com alguma dose em atraso. Foram analisadas mais de três mil casos graves pela doença e 661 óbitos ocorridos no período.

Os dados do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) também apontam para a redução nas chances de óbito das pessoas vacinadas em comparação com as demais, principalmente nos idosos. O risco de morte entre as pessoas com 60 anos ou mais foi 21 vezes maior para aquelas pessoas sem nenhuma dose recebida em relação às pessoas com esquema completo mais dose de reforço. Na faixa etária dos 40 aos 59 anos, essa comparação foi 13 vezes maior.

Na faixa dos 20 a 39 anos, as pessoas com duas doses (ou dose única) tiveram um risco de óbito sete vezes menor em relação às não vacinadas. Esse foi um grupo que não foi avaliada a dose se reforço devido ao número pequeno de pessoas com essa situação.

A imagem mostra dados e gráficos da taxa de óbitos por covid-19 segundo estado vacinal.
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A chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Cevs, Tani Ranieri, comenta que a análise reforça a importância na vacinação. “Observamos muito claramente que estar com a vacinação em dia, com o esquema completo de duas doses ou dose única mais a dose de reforço, tem um significativo impacto na queda dos riscos de ter casos graves e mortes pela covid-19”, afirma.

Foram considerados como tendo a situação vacinal atualizada aquela pessoa com esquema primário (primeira e segunda dose ou dose única) e dose de reforço se estava no período preconizado (intervalo entre a segunda ou única dose e o início de sintomas inferior a quatro meses). A situação da vacinação em atraso refere-se àquelas pessoas que não completaram o esquema de duas doses ou estavam com a dose de reforço em atraso (intervalo entre a segunda ou única dose e o início de sintomas superior a quatro meses).

A imagem mostra dados e gráficos sobre a situação vacinal na data de início dos sintomas.
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Os dados foram obtidos por meio dos registros de hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave com classificação final de covid-19 notificadas no Sivep-Gripe e então cruzados com os registros do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI). Esse tópico de estado vacinal entre internados e óbitos passará a partir de agora a constar nos Boletins Epidemiológicos semanais publicados pela SES, que podem ser conferidos no site coronavirus.rs.gov.br/informe-epidemiologico.

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