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Pediatra alerta que criança com diarréia deve ser avaliada em serviço de saúde

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O verão é a época propícia ao aumento dos casos de doença diarréica nas crianças. Para evitar o agravamento do problema, o pediatra Érico Faustini, da seção de Saúde da Criança e Adolescente da Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS) ensina que o melhor é adotar medidas de prevenção, explicando que é necessário redobrar os cuidados para evitar os casos de desidratação grave e as internações. A doença diarréica na criança é caracterizada pelo aumento do número de evacuações, que se tornam mais líquidas, e que podem estar acompanhadas de vômitos. A doença pode estar associada a infecções, que podem ser virais ou bacterianas.
O pediatra diz que é preciso incentivar o aleitamento no peito materno nos seis primeiros meses do bebê como único alimento da criança nessa faixa de idade, e mantê-lo, após a introdução de outros alimentos, até os dois anos de idade. É importante que haja muito cuidado na preparação dos alimentos, utilizando-se água limpa, previamente filtrada ou fervida, e lavando as mãos antes de iniciar esse processo. Os cuidados com a higiene são fundamentais, e lavar as mãos após as evacuações é imprescindível.
Caso existam sinais da doença diarréica, o médico explica que a alimentação habitual da criança deve ser mantida, mas a quantidade de alimentos oferecidos deve ser fracionada se a criança apresentar recusa ou vômito, ou seja, deve-se oferecer menor quantidade de alimentos mais vezes ao dia. Oferecer sempre líquidos, que podem ser água, chás ou sucos, conforme a sede da criança.
Toda criança com diarréia deve ser avaliada em uma unidade de saúde, e a principal complicação da doença diarréica é a desidratação. São sinais de perigo: piora da diarréia, vômitos repetidos, muita sede, febre alta, recusa de alimentos, sangue nas fezes, e diarréia que dura mais de cinco dias. Percebendo os sinais de perigo, iniciar o uso do soro de reidratação oral e levar a criança o mais rápido possível ao serviço de saúde. O sal de reidratação oral é disponível em todos os postos de saúde, devendo ser oferecido à criança após cada evacuação líquida na quantidade de 100 ml a 200 ml. O soro caseiro também é eficiente: em um copo com água, acrescentar uma colher de sopa de açúcar e uma pitada de três dedos de sal - essa mistura deve ter o gosto de lágrima. Se tiver a colher-medida, em um copo cheio com água limpa, acrescentar uma medida rasa de sal e duas medidas rasas de açúcar. Evitar o uso de refrigerantes.
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