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Ministério da Saúde sinaliza modernização da central de distribuição de vacinas

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Quatro pessoas sentadas atrás de uma mesa, entre elas a Secretária Arita e a Diretora Ana Costa. Com elas, uma mulher e um homem. A Secretária fala.
Uso de tecnologias promove inovações em vigilância em saúde - Foto: Marília Bissigo/Divulgação SES

Recursos do Ministério da Saúde para revitalizar a Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi) e para fomentar a resposta às emergências em saúde, como possíveis futuras epidemias, foram anunciadas nesta quinta-feira (21) pelo secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira. Ele esteve na Secretaria da Saúde, em Porto Alegre, reunido com a secretária Arita Bergmann, a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Rosângela Sobieszczanski, a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica, Tani Ranieri, e diversos técnicos do Cevs, incluindo profissionais do Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CDCT).

O Ceadi é local onde são guardados os estoques de vacinas e soros e de lá distribuídos para todo o Estado. “O Rio Grande do Sul merece um centro de distribuição de vacinas modernizado”, disse o secretário. Já o valor para as emergências em saúde serão destinados aos Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs).

Foram debatidos os desafios e as inovações que vêm sendo implantados pelo Ministério da Saúde em todas as áreas de vigilância em saúde: sanitária, epidemiológica, ambiental e saúde do trabalhador. Por exemplo, o uso da inteligência artificial para cruzar dados e obter informações epidemiológicas mais precisas e a promoção do uso de caderneta de vacinação digital.

Outro ponto levantado na reunião foi o fortalecimento da rede laboratorial, por meio dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens). “Sem laboratório, não fazemos vigilância epidemiológica”, reforçou Tani Ranieri.

A integração entre os setores, secretarias e também no âmbito dos diversos sistemas de informação utilizados pelo SUS é uma preocupação constante entre os gestores. “Não podemos virar as costas para a integração”, disse Arita. Foi levantado o conceito de saúde única (one health) que integra a saúde humana, veterinária e o ambiente para se pensar em vigilância em todos os aspectos, sem desassociações entre as áreas.

Oliveira convidou os profissionais gaúchos de vigilância em saúde para participarem, em dezembro, no Rio de Janeiro, de uma etapa da pesquisa que utiliza o método “Wolbachia” no combate a doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Wolbachia é o nome de uma bactéria que ao infectar um Aedes, reduz a capacidade do mosquito de transmitir dengue, zika e chukungunya. Futuramente, o projeto poderá ser implantado também no Rio Grande do Sul.

“Fiquei feliz pela oportunidade de estar compartilhando experiências e ideias com os profissionais de vigilância do Rio Grande do Sul. A Secretaria da Saúde daqui está dando muito apoio e retaguarda para o Ministério poder avançar e inovar”, disse Wanderson Oliveira. “A implantação de todas essas inovações está sendo uma revolução tecnológica no SUS”, elogiou Arita. A diretora Rosângela falou que “é importante criar vínculos, para termos oportunidades de criar juntos políticas de saúde fortes”. A diretora do Departamento de Ações em Saúde, Ana Costa, completou: “Precisamos sempre rever práticas com transparência e usar as tecnologias a favor dos cidadãos”.

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