A presidente Dilma Rouseff participou na manhã desta sexta-feira (04) da cerimônia de inauguração do Hospital da Restinga e Extremo Sul em Porto Alegre. Na oportunidade, ela esteve acompanhada do governador Tarso Genro e da secretária estadual da saúde, Sandra Fagundes. Oficialmente, o novo hospital da Capital abriu as portas no último dia 1º, sendo 100% SUS e contando neste primeiro momento com 87 leitos, com o projeto de chegar a 170 leitos quando estiver funcionando plenamente.

Na oportunidade, Dilma falou da sensação de dever cumprido. “A abertura de um novo hospital para esta região da cidade era uma dívida de décadas e que agora temos a honra de inaugurar”, disse. A presidente comentou ainda do sistema integrado no qual o hospital está inserido, atuando em rede com a atenção básica, que teve um reforço com o programa Mais Médicos. Pela comitiva do governo federal, acompanharam Dilma os ministros Arthur Chioro, da Saúde, e Francisco José Teixeira, da Integração Nacional.

Pela comunidade da Restinga, a fala ficou por conta da presidente do conselho municipal de saúde, Djanira Corrêa, que destacou a participação da comunidade durante o processo. Além disso, ela valorizou a participação da secretária Sandra Fagundes na concretização do custeio do hospital, “ajudando a desatar vários nós do contrato”, comentou.

O contrato define a participação dos governos federal, estadual e municipal no custeio, calculado em R$ 4,6 milhões mensais e que será repartido em 50% pelo Ministério da Saúde, 24% pelo Estado e 24% pelo Município.

O custo total da nova unidade foi de R$ 100 milhões, que suplementados com outros R$ 10 milhões em recursos estaduais. Também foram aplicados R$ 5,9 milhões em equipamentos, dos quais R$ 1,5 milhão serão aplicados pelo Estado.

A construção do hospital é resultado de uma parceria público-privada em que o Hospital Moinhos de Vento investiu recursos de renúncia fiscal na obra, ficando com a gestão do complexo. O projeto do Hospital Restinga Extremo Sul foi apresentado e incluído no Proadi-SUS Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde, em 2009. O programa é uma iniciativa do Ministério da Saúde cujo objetivo é qualificar o SUS.

Com 100% de seus atendimentos destinados ao Sistema Único de Saúde, a unidade beneficiará diretamente mais de 100 mil habitantes da Zona Sul da Capital.

O HOSPITAL RESTINGA E EXTREMO-SUL RESUMIDO E EM NÚMEROS

• Atendimento 100% SUS

• População diretamente beneficiada será de aproximadamente 110 mil habitantes da Restinga e do Extremo-Sul. Bairros: Restinga, Lami, Lageado, Belém Novo, Ponta Grossa e Chapéu do Sol, mas constituindo-se com a Secretaria Estadual da Saúde como referência para gestão regionalizada das redes de atenção à saúde, beneficiará toda a população gaúcha.

• Emergência adulto e pediátrica 24 horas: capacidade de 13.000 atendimentos/mês.

• Leitos disponíveis: inicialmente serão abertos 25 leitos na Emergência e 62 na internação, entre adultos, pediátricos e de isolamento.

• Quando estiver funcionando plenamente, o Hospital terá 121 leitos de INTERNAÇÃO, assim distribuídos: 62 leitos para pacientes adultos clínicos ou cirúrgicos, 26 leitos para pacientes clínicos pediátricos, seis leitos para gestantes, 12 leitos para pós-parto, cinco leitos para cuidados intermediários de recém-nascidos, 10 leitos de UTI e 49 leitos de passagem, totalizando 170 leitos à disposição da comunidade.

• A Unidade de Diagnóstico realizará exames laboratoriais, ecografia, eletrocardiograma, ecocardiografia, MAPA, holter, endoscopia digestiva alta e baixa, além de raio-x e tomografia digitais.

• Área construída: 19.148 metros quadrados

• Quando estiver em pleno funcionamento, o Complexo Hospitalar terá 810 colaboradores