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Governo reforça o combate ao mosquito Aedes aegypti

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De pé, o Secretário Gabbardo discursa atrás de um púlpito. Ao seu lado, um telão com imagens. Sentados, o Governador Sartori e o Prefeito Fortunati, além de uma mulher e um homem. Atrás, dois homens, de pé. O evento acontece no Palácio Piratini.
Objetivo do encontro foi mobilizar os gestores para o combate do mosquito transmissor da dengue, do - Foto: Luiz Chaves/Palácio Piratini

O governador José Ivo Sartori lançou nesta quarta-feira (2) o Comitê Estadual Intersetorial de Combate ao Mosquito Aedes Aegypti, em ato no Palácio Piratini. O comitê será coordenado pela Secretaria da Saúde e terá a participação de treze secretarias, além da Federação das Associações dos Municípios do RS (Famurs).

O combate ao Aedes, transmissor da dengue, do Zika vírus e da febre Chikungunya, começa nos 12 municípios que registraram o maior número de casos de dengue autóctone (doença originada no própria cidade), 98% dos 1039 casos registrados em 2015. São eles: Caibaté, Santo Ângelo, Panambi, Erval Seco, Novo Tiradentes, Porto Alegre, Sarandi, Santa Rosa, Redentora, Ibirubá, Carazinho e Giruá. Somando com os casos importados, foram 1.258 casos de dengue registrados este ano.

O governador José Ivo Sartori enfatizou que o importante é mobilizar todos os gestores para o combate ao mosquito. "Por isto estou pedindo, com muita humildade, que a Famurs processe uma coordenação específica com todos os municípios", solicitou Sartori. Frisou ainda que cabe a todos os gestores trabalharem conjuntamente “para criar as condições de combater o Aedes”.

O secretário da Saúde, João Gabbardo, anunciou que a primeira reunião do comitê será na próxima sexta-feira (4). "O envolvimento de todos é fundamental para evitar a chegada do Zika vírus no Rio Grande do Sul", afirmou. De acordo com Gabbardo, não há dúvidas que o Brasil terá uma geração de crianças nascidas com microcefalia. Até essa terça-feira (1º), o Brasil registrou 1,3 mil casos de microcefalia. "Até o final do ano, a previsão é que os casos ultrapassem cinco mil", disse.

Gabbardo pediu aos prefeitos que, nas próximas duas semanas, mobilizem todo o maquinário das prefeituras para limpar ruas, terrenos baldios e lixo, locais propícios para a formação de criadouros do mosquito. Paralelo a isso, a Secretaria da Saúde treinará agentes dos municípios para iniciar as visitas domiciliares, que este ano deverão contar com o reforço do Exército.

O presidente da Famurs, Luiz Carlos Folador, afirmou que ainda nesta quarta-feira, a entidade encaminhará um alerta a todas as prefeituras. "Vamos comunicar todos os prefeitos e presidentes das 27 associações para que envolvam toda a sociedade e todas as suas equipes para combater o mosquito".

Zika
Atualmente o Brasil vive situação de emergência em saúde pública por causa da Zika e da dengue. Por isso, o governo já está tomando as medidas de prevenção e combate ao mosquito. Apesar de não haver registro de casos de Zika no Rio Grande do Sul, a recente descoberta da relação do vírus com o surto de microcefalia no Nordeste do país reafirma a necessidade de uma atenção preventiva especial por parte dos gestores públicos e da população.

A situação atual é delicada e exige pronta atenção do governo e sociedade.
RScontraAedes


Texto: Mirella Poyastro
Edição: Denise Camargo/Secom 

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