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Governo do Estado renova contratos das Organizações de Procura de Órgãos

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O Hospital São Lucas da PUC, em Porto Alegre, foi uma das instituições que tiveram o contrato da OPO renovado - Foto: Gabriela Milanezi

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) está em processo de renovação dos contratos das Organizações de Procura de Órgãos (OPOs). Nesta quarta-feira (27), o titular da pasta, Ciro Simoni, assinou a renovação de três núcleos: Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Hospital São Lucas da PUCRS e o Hospital Nossa Senhora de Pompéia, de Caxias do Sul.


Com estas, já são cinco OPOs que tiveram seu contrato renovado e outras duas estão com processos em tramitação. No total, o Estado investirá mais de um milhão e trezentos mil reais para a renovação dos contratos das sete OPOs existentes no Rio Grande do Sul. Além destes valores de custeio, a SES está repassando R$ 554,4 mil para aquisição, insumos e manutenção, de uma Central de Perfusão Hipotérmica, para o Instituto de Cardiologia.


O que são as OPOs e onde elas atuam?
As Organizações de Procura de Órgãos (OPOs) têm como atribuição principal organizar a logística da procura de doadores de órgãos e tecidos nos hospitais localizados na sua área de atuação que são definidos por critérios geográficos e populacionais sob a gerencia da Central de Transplantes, e do Sistema Nacional de Transplantes.


As OPOs em funcionamento no RS são as seguintes:
OPO 1 - Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre

OPO 2 - Hospital São Lucas PUC/RS-Porto Alegre

OPO 3 - Hospital Nossa Senhora Pompéia- Caxias do Sul- em implantação

OPO 4 - Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo 

OPO 5 - Hospital Santa Casa de Caridade de Rio Grande

OPO 6 - Hospital Bruno Born - Lajeado

OPO 7 - Instituto de Cardiologia- Porto Alegre- equipe de retirada de órgãos abdominais- em implantação.


Outras atribuições das OPOs:
- criar rotinas para oferecer aos familiares de pacientes com morte encefálica, nos hospitais de sua área de abrangência, a possibilidade de doação de órgãos e tecidos;

- promover a articulação com as equipes encarregadas da verificação de morte encefálica visando assegurar que o processo seja ágil e eficiente, dentro dos parâmetros éticos;

- viabilizar a realização de diagnóstico de morte encefálica, conforme a resolução do Conselho Federal de Medicina;

- capacitar multiplicadores, em sua área geográfica, sobre o acolhimento familiar, morte encefálica e manutenção de doadores nas UTI's e demais aspectos do processo de doação/transplantes de órgãos, tecidos ou outras partes do corpo.

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