A secretária Sandra Fagundes (Saúde/RS) reafirmou, nesta sexta-feira, a responsabilidade do governo estadual no custeio do novo hospital da Restinga. O contrato que viabilizará o início das atividades está sendo ajustado e deve estar concluído até o final de maio, com previsão de início das atividades no hospital em junho. O valor do contrato está em negociação com o Ministério da Saúde, a Prefeitura de Porto Alegre e a administração do hospital, e deve ficar na faixa de  R$ 3,8 milhões a R$ 4,1 milhões por mês.

"O governo estadual tomou a decisão de participar do financiamento do hospital e estamos empenhados em ajudar a abrir a instituição", disse a secretária. Segundo Sandra Fagundes, estão sendo ajustados os percentuais de participação da união, estado e município no pagamento do custo do funcionamento. A proposta deve girar em torno de um rateio de metade do custo entre a prefeitura de Porto Alegre e o governo estadual, enquanto a outra metade ficaria por conta do Ministério da Saúde. "Consideramos este hospital muito importante. Vai atender uma região populosa, com grande população jovem e alto índice de natalidade", avaliou a secretária.

Funcionamento em três fases

O planejamento do funcionamento do hospital está considerando três fases, a partir de junho. Primeiro, a instituição deve começar a funcionar no modelo de uma Unidade de Pronto Atendimento 24 horas (UPA), com 30 leitos de observação e outros 30 de internação, sendo 20 adultos e 10 pediátricos.

Na segunda fase, mais 75 leitos devem ser ativados, e os serviços são complementados com centro obstétrico e outras especialidades. Na última etapa, o hospital vai abrigar uma escola de gestão para formação de recursos humanos para atuação em diversos serviços pelo Estado.

A secretária enfatiza que a nova instituição beneficiará toda a população gaúcha pois terá papel fundamental como oportunidade de ensino e pesquisa na formação de novos profissionais, além de ser uma referência em gestão para trabalhadores de saúde, gestores dos municípios e hospitalares.