Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Secretaria da

Saúde

Início do conteúdo

Gestores e representantes de hospitais da Região Metropolitana discutem ações quanto ao coronavírus

Publicação:

Secretária Arita fala de pé segurando um microfone. Quatro pessoas (três mulheres e um homem) atrás de uma mesa e a plateia ouvem atentamente.
Secretária Arita falou da maior sensibilidade da região para registrar casos. - Foto: Divulgação/SES

A Secretaria da Saúde (SES) realizou nesta terça-feira (18) uma reunião com os gestores municipais e representantes dos hospitais da Região Metropolitana para tratar das ações quanto o novo coronavírus. A atividade foi promovida pela 1ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), que abrange 41 cidades do Vale do Caí, Vale do Sinos e Vale do Paranhana. O encontro aconteceu no auditório do Centro Administrativo Fernando Ferrari, em Porto Alegre.

Dos 16 notificados como possíveis casos de infecção por coronavírus (COVID-19) no RS, dez eram da região. Um deles permanece em investigação: uma criança de 2 anos, de Novo Hamburgo. Os demais tiveram resultado negativo, sendo descartados para outros vírus ou excluídos por não se enquadrarem na classificação de suspeito.

Conforme explicou a coordenadora da 1ª CRS, Ana Maria Rodrigues, foram convidados para a reunião todos os secretários de saúde, coordenadores da Atenção Básica e da Vigilância Epidemiológica dos municípios de abrangência. “Também chamamos os responsáveis pelas áreas de infecção dos 27 hospitais que temos na região”, acrescentou.

Presente na abertura do evento, a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, destacou o fato da região ser uma das com maior probabilidade de entrada do vírus ao Estado. “Fora ser a área do Estado com maior população, é aqui onde temos o aeroporto internacional, com grande circulação de pessoas, além da indústria coureiro-calçadista ter grande vinculação com a China”, frisou.

Arita também descreveu algumas outras ações da SES referentes ao tema, como a instituição do Centro de Operações de Emergências (COE), que tem como atribuições investigar, manejar e notificar casos potencialmente suspeitos da infecção pelo coronavírus. Além da 1ª CRS, outras regionais também já elaboraram planos locais de contingenciamento.

No encontro, foi ratificado novamente os critérios para se caracterizar um caso suspeito: pessoa que nos últimos 14 dias tenha tido viagem para a China e que venha a apresentar febre acompanhada de algum sintoma respiratório (tosse ou dificuldade para respirar) ou aquela pessoa que tenha tido contato com um caso suspeito e também tenha apresentado esse quadro clínico.

Ao se definir um caso como suspeito é importante proceder com o isolamento do paciente, através da colocação de máscara cirúrgica e segregação em área com pouca ou nenhuma circulação de pessoas. O fato deve ainda ser notificado imediatamente às autoridades epidemiológicas locais e pode ser feito pelo Disque 150 do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs).

Aos casos que não apresentarem sinais de gravidade, após o atendimento médico é orientado o isolamento domiciliar por até 16 dias (ou até o fim dos sintomas). Neste período, o caso fica sendo acompanhado pela Atenção Básica e pela Vigilância em Saúde do município. Nas situações onde o paciente apresente alguma gravidade do seu estado clínico, a internação deve ser avaliada junto à Regulação Estadual para a avaliação do caso e se há a necessidade de transferência para outro hospital.

Mais informações em saude.rs.gov.br/coronavirus.

Secretaria da Saúde