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Famílias de doadores de órgãos serão homenageadas na Catedral

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O evento será realizado na quinta-feira (25), às 18h30min, na Catedral Metropolitana de Porto Alegre (Rua Duque de Caxias, nº. 1 - Foto: Alina Souza/Palácio Piratini

Um culto inter-religioso em homenagem às famílias doadoras integra a programação da Central de Transplantes do Rio Grande do Sul em comemoração ao Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos. O evento será realizado na quinta-feira (25), às 18h30min, na Catedral Metropolitana de Porto Alegre (Rua Duque de Caxias, nº. 1047).

 

Além do grupo de diálogo inter-religioso de Porto Alegre e as famílias de doadores, participam da homenagem pessoas beneficiadas com a doação de órgãos, usuários que aguardam na fila e profissionais que atuam no processo de transplantes. A atividade é aberta ao público.

 

A programação da Central segue na sexta-feira (26), com a realização do II Encontro sobre Doação de Órgãos e Tecidos, que abordará o panorama das doações e dos transplantes no Estado, as estratégias na condução da entrevista familiar e a atenção à família doadora. O evento, com a participação da secretária de Estado da Saúde, Sandra Fagundes, será realizado das 8h30min às 17 horas, no auditório do Centro Administrativo Fernando Ferrari (Av. Borges de Medeiros, nº. 1501). Confira a programação completa aqui.

 

“Estes eventos buscam envolver todos nós como protagonistas do processo de doação de órgãos e na avaliação de estratégias que ampliem a efetivação das doações”, afirma a coordenadora da Central, Rosana Nothen. Na avaliação da entidade, o envolvimento da população, das famílias e dos profissionais no processo de conscientização sobre a importância da doação é uma das estratégias para a superação do problema da negativa familiar, que ainda corresponde à principal razão para a não efetivação da doação.

 

Negativa familiar é o principal motivo da não efetivação da doação de órgãos

 

Para definir estratégias que ampliem a efetivação das doações, o foco do encontro técnico é o debate sobre os motivos da negativa familiar e as formas de abordagem das famílias que possam enfrentar o problema.

 

Um estudo da Central de Transplantes do Estado mostra que os casos de recusa familiar respondem por quase 70% das causas de não efetivação da doação hoje no Estado. Ou seja, dos 180 prováveis doadores que não chegaram a se efetivar como doadores de órgãos, a negativa da família foi a razão em 124 dos casos.

 

O levantamento inclui o resultado de entrevistas com as famílias de possíveis doadores realizadas entre janeiro e agosto de 2014. Nesse período, o Estado realizou 975 transplantes (6 de coração, 10 de pulmão, 80 de fígado, 332 de rim, 450 de córnea e 97 de medula óssea).

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