A discussão sobre estratégias para incentivar as ações de vigilância sanitária no Rio Grande do Sul para controle de produtos fumígenos reuniu, nesta quinta-feira (21), especialistas do governo federal e de outros estados no auditório do Centro Administrativo Fernando Ferrari, em Porto Alegre. O evento foi organizado pela Divisão de Vigilância Sanitária  do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) da Secretaria da Saúde.

Representantes da Vigilância Epidemiológica do Cevs, Agência Nacional de Vigilância (Anvisa), Instituto Nacional do Câncer (Inca), e das Vigilâncias Sanitárias do estado de Santa Catarina, dos municípios de Porto Alegre e Cascavel (PR) e da 8ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) discutiram estratégias para atingir a redução do consumo de tabaco e seus derivados.

São considerados fumígenos não apenas cigarros e outros derivados de tabaco, mas também cigarros eletrônicos, narguilés e balas, entre outros produtos.

“Aplicando medidas sanitárias, podemos contribuir muito para a redução do consumo destes produtos, muitos deles proibidos e clandestinos”, destacou Rosângela Sobieszczanski, chefe da Divisão de Vigilância Sanitária do Cevs. “O desenvolvimento tecnológico de novos produtos, a propaganda massiva na Internet, as redes ilícitas de comercialização, são um grande desafio para a Vigilância Sanitária, pois estes produtos sem controle são extremamente prejudiciais à saúde”.

Ela ressaltou a importância atuação conjunta com outros órgãos públicos responsáveis pela fiscalização e controle dos produtos fumígenos. “As ações de Vigilância Sanitária, juntamente com a legislação, compartilhamento de informações atualizadas e conhecimento dos envolvidos são fundamentais”.