A recomposição de recursos para a saúde foi tema de uma reunião nesta semana entre representantes da Secretária da Saúde e do governo federal e o prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom, no Ministério da Saúde, em Brasília. Na ocasião, a diretora do Departamento de Gestão da Atenção Especializada (Dgae), Lisiane Fagundes, entregou ao vice-presidente Geraldo Alckmin, um estudo sobre a recomposição do Teto MAC, como é conhecido o limite financeiro de média e alta complexidade, para o Rio Grande do Sul.

O Teto MAC é um valor repassado pela União para custear ações e serviços de saúde na média e na alta complexidade nos estados e municípios. De acordo com o documento, há um déficit de R$ 331 milhões no recurso repassado ao Rio Grande do Sul.

“O Estado coloca atualmente cerca de R$ 16 milhões por mês do seu recurso próprio para cobrir o déficit do recurso federal em essa recomposição vai permitir a ampliação de serviços de saúde no Estado”, explicou a diretora do DGAE. “O trabalho que desenvolvemos se constitui em uma metodologia robusta e com critérios claros e técnicos, que comprovam um déficit não só da gestão estadual como dos municípios”.

Além da apresentação do estudo e do pedido de recomposição de teto MAC, a equipe da Secretaria da Saúde também se reuniu na segunda-feira (22) com integrantes da Secretaria Especializada de Atenção à Saúde (Saes) e do Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas (Drac) do Ministério da Saúde para formalizar a solicitação de recursos para os Hospitais de Santa Maria e de Guaíba, que foram abertos no ano de 2020 e operam custeados com recursos estaduais, e para abertura dos 118 leitos do Hospital Geral de Caxias do Sul.