Envelhecimento ativo busca a identificação do idoso negro, indígena e homossexual
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Ao se pronunciar na abertura dos Cursos de Especialização em Envelhecimento Ativo e de Especialização em Saúde Pública, em sua 31ª edição, a Diretora da Escola de Saúde Pública, da Secretaria de Estado da Saude, professora Sandra Martini Vial expressou seu agradecimento pela construção desta proposta inovadora da ESP com a PUC, que é discutir a questão do envelhecimento ativo, lembrando a determinação da Governadora Yeda Crusius em criar o programa Estruturantes do Governo, através do projeto RS Amigo do Idoso, que abrange três grandes prioridades: a identificação de como vivem os idosos negros, indígenas e homossexuais.
Vial também quer certificar o curso de Especialização em Saúde Pública que existe há mais de 30 anos, afirmando que "começamos a repensar o próprio curso de Saúde Pública a partir de experiências que estamos tendo no Uruguai e na Argentina, identificando quem é o sanitarista do XXI, quais são os limites, possiblidades e formas de atuação deste profissional. Este curso é o tradicional, é a marca da Escola, tendo formado mais de mil pessoas neste período".
Também o Diretor do Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUC, professor Niltow Luiz Terra ao celebrar a parceria lembrou que neste país as pessoas estão tratando os idosos como jovens, sem a devida atenção que eles merecem, acrescentando que é a primeira vez, em mais de 30 anos de trabalho, que assiste um governo criar um programa desta envergadura. Ele observou ainda que numa pesquisa recente foi constatado que 27% dos idosos recebem medicamentos errados, causando, consequentemente maior fragilidade na saúde destas pessoas.
Ao dirigir-se aos 95 alunos - profissionais que atuam nas áreas da saúde e humana, trabalhadores de nível superior - a Coordenadora de Ensino da Escola, Mara Níbia da Silva aponta o Curso de Especialização em Saúde Pública como o carro-chefe da instituição, observando que a cada ano o corpo docente vem aperfeiçoando a estrutura curricular no intuito de contribuir para a formação destes profissionais, qualificando-os para atuarem de acordo com as diretrizes do Sistema Único de Saúde, compreendendo as implicações políticas, sociais, éticas, legais e institucionais da saúde pública.