A Secretaria da Saúde (SES) reforça junto aos visitantes e trabalhadores da Expointer que informem caso tenham qualquer sintoma gastrointestinal ou gripal durante ou depois de passar pela feira. O relato pode ser feito pelo Disque Vigilância do Estado, pelo telefone 150 (de segunda a sexta, das 8h30 às 22h, e sábados, domingos e feriados, das 8h as 20h).

Conforme relata a coordenadora das ações de saúde na Expointer, Lilian Borges Teixeira, essas notificações são importantes para o controle sanitário da feira. “Contamos com o auxílio das pessoas em nos informar qualquer acontecimento desses para que possamos identificar as causas e tomar as ações pertinentes e evitar que mais pessoas tenham o mesmo problema”, explica.

Entre os sintomas gastrointestinais que a pessoa deve informar, os principais são a diarreia, vômito, náusea (enjoo) e dor abdominal. “Mesmo que ainda durante a visitação ou até 72 horas após o consumo, esses são sintomas que podem estar relacionados a algum alimento na feira”, ressalta Lilian. No Parque de Exposições Assis Brasil há um serviço médico contratado e gratuito que também pode ser procurado em caso de necessidade. Ele fica localizado junto ao portão 5, próximo do pavilhão de equinos.

A partir do momento em que há relato de dois ou mais casos com vínculo de mesmo local ou alimento consumido, a vigilância desencadeia uma investigação de inspeção do serviço de alimentação para buscar identificar o que pode ter ocorrido e adotar medidas para que seja solucionado o problema. Esse trabalho é realizado pela vigilância em saúde do município de Esteio com apoio complementar do Centro Estadual de Vigilância em Saúde.

Investigação de suspeitas de covid-19

Outra área de atenção da vigilância em saúde nesta edição da Expointer 2021 são os protocolos referentes à covid-19. Além do uso de máscara obrigatório e testagem prévia de trabalhadores, esse monitoramento após a feira é importante para completar o acompanhamento da vigilância. “Houve um trabalho prévio de preparação ao evento, agora há todas as ações que estamos realizando durante a exposição e só encerraremos nosso trabalho de vigilância após o evento, buscando identificar qualquer situação de saúde que possa estar relacionada com a Expointer”, completa Lilian.

Por isso, caso o visitante ou trabalhador da feira apresente febre (ou calafrios), coriza, congestão nasal, tosse seca ou irritação na garganta, o relato pode ser feito ao Disque Vigilância (150). A pessoa receberá a indicação de procurar atendimento médico para a testagem da covid-19 e, se vier a ter o diagnóstico positivo, o relato da passagem pela feira pode ajudar a vigilância buscar outros possíveis casos. Essa é uma medida que, em tempo oportuno, pode ajudar a identificar e isolar outras pessoas, interrompendo uma possível cadeia de transmissão.