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Diagnóstico precoce da hanseníase evita incapacidades

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O Programa de Controle da Hanseníase do Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual da Saúde (SES), realiza amanhã (16/7) mais uma etapa, voltada para médicos, de aprimoramento para o diagnóstico da doença. Um total de 40 profissionais que atuam em serviços de saúde pública de várias regiões do Estado , participam do curso, que ocorrerá durante todo o dia, no Centro Estadual de Vigilância em Saúde. Neste ano, já foram realizados duas oficinas de prevenção de incapacidades causadas pela enfermidade.

 

A Hanseníase é uma doença contagiosa, não hereditária, que tem cura e o tratamento é gratuito na rede do SUS. O bacilo de Hansen é transmitido pela respiração e se manifesta por lesões de pele com diminuição ou ausência de sensibilidade. Cerca de 85% a 90% da população tem defesas biológicas contra este bacilo, e não corre risco de desenvolver a doença. Os 10% a 15% restantes, que correm o risco de contrair  a doença, são os chamados contatos intradomiciliares, pessoas que convivem, ou conviveram por mais de 5 anos,  com um doente que não esteja em tratamento. O estágio inicial da doença são manchas dormentes, que não coçam e não dóem. Também se manifesta, muitas vezes, diretamente na forma neural, com sintomas muito parecidos com crises de reumatismo.

 

No Rio Grande do Sul, a hanseníase está eliminada como problema de saúde pública, mas mesmo com números baixos em relação ao resto do país, é uma doença preocupante, por ser contagiosa e comprometer a pessoa afetada, que pode sofrer seqüelas deformantes se não for diagnosticada e tratada precocemente. Este paciente precisará ser acompanhado por toda a sua vida, e  o  vínculo com a equipe de saúde é essencial. Metade dos pacientes diagnosticados apresenta algum tipo de incapacidade instalada, por isso é importante o diagnóstico precoce, e a multiplicação dos conhecimentos em em seus locais de origem. Os agentes de saúde têm sido grandes parceiros no combate à doença.

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