Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Secretaria da

Saúde

Início do conteúdo

Definidas ações para avaliar impacto da febre amarela sobre a população de primatas no RS

Publicação:

 

A Secretaria Estadual da Saúde, por intermédio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS-SES-RS), promoveu nos dias 26 e 27 de abril a Oficina de Avaliação dos Impactos da Febre Amarela sobre os Primatas do Rio Grande do Sul. A partir do evento, que reuniu mais de 70 participantes, foram definidas quatro metas, a serem buscadas por meio de 11 ações principais. Segundo o biólogo Marco Antônio de Almeida, da Divisão de Vigilância Ambiental do CEVS, o planejamento de cada ação ficou a cargo de um responsável, que tem um prazo para apresentar seus desdobramentos à comissão permanente, formada inicialmente por Elisandro Silva, Marco Almeida e Soraya Ribeiro

 

Seguem as definições:

 

Meta 1- Ampliar a rede de vigilância

 

Ação 1 - Criar uma metarede de vigilância. Manter em contato as pessoas e entidades participantes da oficina, estimulando a criação de redes internas temáticas. Cada setor pode identificar pontos para rede de vigilância e incluí-los. Identificar parceiros e grupos de apoio à vigilância: criadores conservacionistas, órgãos ambientais - inclusive batalhão ambiental -, SEAPA, EMATER, IPVDF/FEPAGRO, universidades, comunidade, postos de saúde, outros. Responsável: Marco Almeida (CEVS-SES/RS). Prazo: 6/7/10.

 

Ação 2 - Padronizar e aplicar palestras sobre febre amarela e vigilância para aplicação nos municípios com público alvo formado por técnicos da saúde, técnicos de outras secretarias, gestores, professores, PATRAM, EMATER, ESF, padres, conselhos, criadouros. Responsável: Susi Pacheco (Instituto SAUVER). Prazo: 6/6/10.

 

Ação 3 - Capacitar técnicos dos órgãos ambientais do Estado em febre amarela e vigilância de epizootias. Responsável: Marco Almeida (CEVS-SES/RS). Prazo: 6/7/10.

 

Meta 2 - Ampla divulgação continuada

 

Ação 1 - Elaborar um projeto de comunicação para informação da população e conservação de primatas. Responsável: Leandro Jerusalinsky (CPBICMBio). Prazo: 6/6/10.

 

Meta 3 - Protocolo de ação

 

Ação 1 - Sistematizar os protocolos e as legislações existentes com relação a coleta de amostra e investigação de epizootias (saúde, meio ambiente) e circular para a metarede. Responsável: Elisandro Silva (Zôo Canoas/PMU). Prazo: 26/5/10.

 

Ação 2 - Elaborar um protocolo-síntese com fluxograma de destinação de material que será divulgado, entre outros meios, no boletim epidemiológico da SES/RS. Responsável: Elisandro Silva (Zôo Canoas/PMU). Prazo: 30/7/10.

 

Ação 3 - Elaborar um fluxograma para colheita e destinação de material biológico de primatas para pesquisas científicas diversas. Responsável: Márcia Jardim (FZB). Prazo: 29/10/10.

 

Meta 4 - Avaliação de impacto

 

Ação 1 - Organizar um banco de dados da distribuição de primatas no Estado com participação da FZB. Responsável: Julio César Bicca-Marques (PUCRS). Prazo: 6/5/11.

 

Ação 2 - Identificar potenciais áreas para manejo metapopulacional de primatas. Responsável: Soraya Ribeiro (SMAM/POA). Prazo: 6/5/11.

 

Ação 3 - Levantamentos de presença/ausência de primatas no Estado e atualização contínua do banco de dados. Responsável: Marcos Fialho (CPBICMBio). Prazo: 6/5/11.

 

Ação 4 - Estimar abundância populacional de primatas nas unidades de conservação existentes no Estado. Responsável: Marcos Fialho (CPBICMBio). Prazo: 6/5/11.

Secretaria da Saúde