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Cuidados com a dengue devem permanecer durante o outono

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Pessoa aponta para pneu com água parada.
Evitar locais com água parada é considerado a principal medida de prevenção. - Foto: Arquivo/Palácio Piratini

Mesmo após o término do verão, a Secretaria Estadual da Saúde mantém o alerta para os cuidados de prevenção contra a dengue, zika e chikungunya. A principal ação é evitar o acúmulo de locais com água parada, que é onde o mosquito transmissor das doenças, o Aedes aegypti, se reproduz. No ano, já são 27 casos confirmados de dengue autóctone, que é quando o vírus é transmitido dentro do Estado. Outros 27 casos importados também foram registrados, quando o residente do RS pegou a doença em outro estado.

A transmissão da dengue, zika e chikungunya ocorre pela picada do Aedes aegypti. O inseto tem, em média, menos de um centímetro de tamanho, é escuro e com riscos brancos nas patas, na cabeça e no corpo. Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada, que é onde ele deposita os ovos. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação busca eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do inseto. Entre as medidas, recomenda-se:

- Tampar caixas d'água, tonéis e latões;

- Guardar garrafas vazias viradas para baixo;

- Guardar pneus sob abrigos;

- Não acumular água nos pratos de vasos de plantas e enchê-los com areia;

- Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises;

- Manter lixeiras fechadas;

- Manter piscinas tratadas o ano inteiro.

Os principais sintomas da dengue são:

- Febre alta (maior que 38.5°C), de início abrupto e que dura entre 2 e 7 dias;

- Dores musculares intensas;

- Dor ao movimentar os olhos;

- Mal-estar;

- Falta de apetite;

- Dor de cabeça;

- Manchas vermelhas no corpo;

- Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, todos oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Aumento de casos em 2019

Os casos registrados de dengue neste ano representam um aumento em relação a 2018. No mesmo período do ano passado, eram 10 casos confirmados no Estado, todos importados. Até o final de janeiro deste ano, quando foi registrado o primeiro caso autóctone do ano, o Rio Grande do Sul estava desde dezembro de 2017 sem confirmação de circulação da dengue dentro do Estado.

Em 2019, os casos de autoctonia estão concentrados nas regiões Missioneira e Norte, com 17 registros positivos em 11 cidades (Cândido Godói, Erechim, Erval Seco, Ijuí, Marau, Panambi, Santa Rosa, Santo Ângelo, Santo Antônio das Missões, São Borja e Tenente Portela). Os demais 10 aconteceram na Região Metropolitana, com 8 casos em Porto Alegre e um em Glorinha e um em Ivoti.

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