Cuba, Chile e México expõem seus projetos para a primeira infância
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Hoje (20/11), à tarde, no painel de Experiências Internacionais: Programas de Intervenção na Primeira Infância na América Latina do 1º Seminário Internacional Primeira Infância Melhor, representantes do Chile, México e Cuba relataram as políticas desses países para a promoção de uma infância melhor. O evento, aberto esta manhã, está sendo realizado no auditório do prédio 14, da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), em Canoas, e reúne especialistas em desenvolvimento infantil de várias partes do mundo. Paralelo ao seminário e no mesmo local, está aberta a Feira do Bebê. A iniciativa é uma promoção do programa Primeira Infância Melhor, coordenado pela Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS), em conjunto com as Secretarias Estaduais da Educação, Cultura e Trabalho, Cidadania e Assistência Social. A Ulbra, a Unesco, o Unicef, a Corsan, o Sistema Sesi/Fiergs e o Gabinete da Primeira-Dama apoiam o evento.
A diretora geral dos Centros de Desenvolvimento Infantil (Cendi) do México, Maria Guadalupe Martinez, falou sobre a atuação em áreas marginais de Monterrey com um projeto de Educação Inicial às crianças de 45 dias de vida a 6 anos. Criado há mais de 13 anos, hoje ele atende a mais de 4 mil crianças oferecendo suporte social, afetivo, intelectual e à saúde física. São desenvolvidas oficinas interativas de inglês, música, dança, educação física e karatê. Também trabalham com a terapia da linguagem para crianças com problemas de fala e na área da saúde, há dois anos, passaram a vacinar contra a gripe as crianças nas escolas e os educadores, reduzindo em 95% as doenças respiratórias. Além disso, foi criado, em 2000, um programa específico para os pais chamado Ação Comunitária de atividades em vias não-formais como associações de bairros.
O projeto cubano "Educa a Tu Hijo" que serviu de inspiração para o Primeira Infância Melhor foi detalhado pela consultora técnica do Centro de Referência Latino Americano para Educação Pré Escolar (Celep), Miriam Gonzales. O projeto cubano contempla três modalidades de atenção, à gestante, individual para crianças de 0 a 2 anos e em grupos para crianças de 2 a 6 anos de idade. A preocupação com a capacitação permanente, a avaliação e o monitoramento das ações são a garantia da execução maciça da proposta que atende a integralidade da população cubana.
Liliana Mayorca Salas, analista de educação e cultura do Ministério da Educação do Chile, revelou que o ano de 2001 é considerado um novo marco para a educação infantil no país com a unificação do currículo escolar, antes desenvolvido por fases. A ênfase em valores humanistas e integrados com a participação dos pais e a vinculação dos métodos de aprendizagem, desenvolvimento infantil e ensino foram decisivos para atingir este ano o índice de 52% das crianças incorporadas ao sistema educacional formal. A inclusão no currículo de visitas culturais, atividades desafiantes e diversificadas e a troca de experiências entre as escolas e os educadores foram algumas das alterações incorporadas ao novo projeto educacional.
O Seminário e a feira são comemorativos à Semana Estadual do Bebê (de 17 a 23/11). O seminário prossegue até sábado (22/11) e as inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.saude.rs.gov.br. Amanhã (21/11), a programação começa às 9h, com a palestra As relações mãe/pai/bebê: como o bebê aprende sobre o amor, com o médico Kevin Nuggent do Hospital da Criança de Boston e fundador do Instituto Brazelton em Washington/DC.
A diretora geral dos Centros de Desenvolvimento Infantil (Cendi) do México, Maria Guadalupe Martinez, falou sobre a atuação em áreas marginais de Monterrey com um projeto de Educação Inicial às crianças de 45 dias de vida a 6 anos. Criado há mais de 13 anos, hoje ele atende a mais de 4 mil crianças oferecendo suporte social, afetivo, intelectual e à saúde física. São desenvolvidas oficinas interativas de inglês, música, dança, educação física e karatê. Também trabalham com a terapia da linguagem para crianças com problemas de fala e na área da saúde, há dois anos, passaram a vacinar contra a gripe as crianças nas escolas e os educadores, reduzindo em 95% as doenças respiratórias. Além disso, foi criado, em 2000, um programa específico para os pais chamado Ação Comunitária de atividades em vias não-formais como associações de bairros.
O projeto cubano "Educa a Tu Hijo" que serviu de inspiração para o Primeira Infância Melhor foi detalhado pela consultora técnica do Centro de Referência Latino Americano para Educação Pré Escolar (Celep), Miriam Gonzales. O projeto cubano contempla três modalidades de atenção, à gestante, individual para crianças de 0 a 2 anos e em grupos para crianças de 2 a 6 anos de idade. A preocupação com a capacitação permanente, a avaliação e o monitoramento das ações são a garantia da execução maciça da proposta que atende a integralidade da população cubana.
Liliana Mayorca Salas, analista de educação e cultura do Ministério da Educação do Chile, revelou que o ano de 2001 é considerado um novo marco para a educação infantil no país com a unificação do currículo escolar, antes desenvolvido por fases. A ênfase em valores humanistas e integrados com a participação dos pais e a vinculação dos métodos de aprendizagem, desenvolvimento infantil e ensino foram decisivos para atingir este ano o índice de 52% das crianças incorporadas ao sistema educacional formal. A inclusão no currículo de visitas culturais, atividades desafiantes e diversificadas e a troca de experiências entre as escolas e os educadores foram algumas das alterações incorporadas ao novo projeto educacional.
O Seminário e a feira são comemorativos à Semana Estadual do Bebê (de 17 a 23/11). O seminário prossegue até sábado (22/11) e as inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.saude.rs.gov.br. Amanhã (21/11), a programação começa às 9h, com a palestra As relações mãe/pai/bebê: como o bebê aprende sobre o amor, com o médico Kevin Nuggent do Hospital da Criança de Boston e fundador do Instituto Brazelton em Washington/DC.