Controlada a transmissão da doença de Chagas pelo barbeiro no Estado
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Missão internacional encerra verificação e atesta que não há mais casos novos da doença transmitidos pelo barbeiro no Rio Grande do Sul. O Estado receberá certificação da OMS/OPAS no final deste mês, em cerimônia na Bolívia
O diretor-geral da Secretaria da Saúde e secretário-substituto, João Gabbardo dos Reis, recebeu hoje (4) o relatório da comissão internacional de saúde que avaliou a proposta de certificação da interrupção da transmissão vetorial da Doença de Chagas no Estado. O certificado é atribuído a regiões ou países que interromperam a transmissão da doença pelo seu principal vetor, o barbeiro (Triatoma infestans). Na entrega do documento, o coordenador de Chagas para as Américas da OMS/OPAS, Roberto Salvatella Agrelo, disse que o Rio Grande do Sul foi incansável na busca desta posição e que tem tudo para ser certificado. Salvatella informou que a certitificação deverá ser homologada no dia 28 de março, na Bolívia, por uma delegação internacional da OPAS. João Gabbardo destacou o avanço na saúde pública e elogiou o trabalho desenvolvido pelos técnicos da Secretaria Estadual da Saúde e da Funasa. Já o diretor do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Francisco Paz, falou do orgulho pela conquista e da responsabilidade no sentido de continuar mantendo e acompanhando a vigilância ambiental.
A comissão de avaliação, formada por técnicos da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS), com representantes do Uruguai e Argentina, iniciou os seus trabalhos na terça-feira (1º/3) e realizou visitas em Porto Alegre e nos municípios de Santo Cristo e Santa Rosa, para acompanhar as atividades de campo e áreas com melhorias habitacionais.
Depois do Rio Grande do Sul receber a certificação, a expectativa é em relação ao Paraná e à Bahia. No momento em que estes estados também conquistarem o fim da transmissão vetorial da Doença de Chagas pelo barbeiro, o Brasil terá a certificação nacional.
Doença de Chagas
É causada pelo parasita Trypanosoma cruzi, transmitido pela picada do barbeiro contaminado, que alimenta-se de sangue. O inseto vive em matas, casas mal-conservadas, galinheiros, chiqueiros, galpões, fornos e entulhos nos arredores das casas. Na forma aguda da doença, os principais sintomas são febre e quadros de gravidade variável, com alterações no coração, fígado, baço e sistema nervoso. Na forma crônica, podem desenvolver-se alterações no coração, esôfago e intestino.
O diretor-geral da Secretaria da Saúde e secretário-substituto, João Gabbardo dos Reis, recebeu hoje (4) o relatório da comissão internacional de saúde que avaliou a proposta de certificação da interrupção da transmissão vetorial da Doença de Chagas no Estado. O certificado é atribuído a regiões ou países que interromperam a transmissão da doença pelo seu principal vetor, o barbeiro (Triatoma infestans). Na entrega do documento, o coordenador de Chagas para as Américas da OMS/OPAS, Roberto Salvatella Agrelo, disse que o Rio Grande do Sul foi incansável na busca desta posição e que tem tudo para ser certificado. Salvatella informou que a certitificação deverá ser homologada no dia 28 de março, na Bolívia, por uma delegação internacional da OPAS. João Gabbardo destacou o avanço na saúde pública e elogiou o trabalho desenvolvido pelos técnicos da Secretaria Estadual da Saúde e da Funasa. Já o diretor do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Francisco Paz, falou do orgulho pela conquista e da responsabilidade no sentido de continuar mantendo e acompanhando a vigilância ambiental.
A comissão de avaliação, formada por técnicos da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS), com representantes do Uruguai e Argentina, iniciou os seus trabalhos na terça-feira (1º/3) e realizou visitas em Porto Alegre e nos municípios de Santo Cristo e Santa Rosa, para acompanhar as atividades de campo e áreas com melhorias habitacionais.
Depois do Rio Grande do Sul receber a certificação, a expectativa é em relação ao Paraná e à Bahia. No momento em que estes estados também conquistarem o fim da transmissão vetorial da Doença de Chagas pelo barbeiro, o Brasil terá a certificação nacional.
Doença de Chagas
É causada pelo parasita Trypanosoma cruzi, transmitido pela picada do barbeiro contaminado, que alimenta-se de sangue. O inseto vive em matas, casas mal-conservadas, galinheiros, chiqueiros, galpões, fornos e entulhos nos arredores das casas. Na forma aguda da doença, os principais sintomas são febre e quadros de gravidade variável, com alterações no coração, fígado, baço e sistema nervoso. Na forma crônica, podem desenvolver-se alterações no coração, esôfago e intestino.