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Com vacinação, RS tem menor número de casos e óbitos desde junho de 2020

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Um card estilizado com a mensagem com as cores da bandeira do Rio Grande do Sul e a mensagem "te cuida, te vacina".

O Rio Grande do Sul registrou em agosto 697 óbitos relacionados à covid-19, o menor número desde junho do ano passado, quando foram registradas 440 mortes. Na comparação com julho, quando ocorreram 1.677, foram quase mil mortes a menos no Estado, um recuo de 59%. Ainda que possam sofrer alterações devido às atualizações no sistema estadual, os números demonstram a eficiência da vacinação contra a doença. 

Até a última terça-feira, o estado vacinou 7,62 milhões de pessoas com a primeira dose e 3,84 milhões com a segunda dose. No total, são 11,76 milhões de vacinas aplicadas. Também são imunizados desde julho os adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades. A partir do próximo dia 15, deve começar a aplicação da dose de reforço na população acima de 70 anos e em pessoas com alto grau de imunossupressão. 

Como resultado, o número de óbitos em agosto é o quinto menor desde o início da pandemia, em março de 2020. Apenas nos quatro primeiros meses ficou abaixo do patamar atual. Também o número de casos registrados no mês (26.490) é o menor desde junho do ano passado (22.330). 

Além disso, o total de leitos de UTI livres no Estado nesta quarta-feira (1º), de 1.400, é o maior na pandemia. Um mês atrás, eram 1.244. Já na comparação com os últimos 90 dias, o número mais do que triplicou. No dia 3 de junho, havia 457 leitos de UTI disponíveis. Atualmente, a taxa de ocupação é de 58,1%. 

“Sempre é triste haver mortes registrados em razão da covid”, ponderou Bruno Naundorf, diretor do Departamento de Auditoria do Sistema Único de Saúde (SUS) da Secretaria da Saúde. “Mas a forte redução verificada a cada mês desde o pico de março nos números de óbitos comprova a eficiência que o Rio Grande do Sul, com apoio de todos os municípios e dos profissionais de saúde, teve na estratégia de vacinação, principalmente das pessoas mais vulneráveis à doença, permitindo que tenhamos este novo momento”.

Apesar dos avanços no combate à covid, a SES destaca a necessidade de que a população busque a segunda dose da vacina, que oferece uma imunidade mais ampla e segue sendo aplicada nos gaúchos a partir dos 18 anos.

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