Coleta de sangue foi o destaque no Dia da Solidariedade
Publicação:
Nem a chuvarada, a alta umidade e o desconforto de esperar várias horas em pé sob chuva impediram que 96 doadores comparecessem ao Parque Farroupilha, no último sábado, 20 de maio, para doar sangue. A coleta, organizada pelo Hemocentro do Estado (Hemorgs) para o Dia da Solidariedade, foi o destaque das ações voluntárias. O Hemorgs obteve 79 bolsas aproveitáveis de sangue, repondo seus estoques de todos os tipos do produto.
A doação serviu para repor o estoque especialmente do sangue tipo O negativo, que estava em falta. Em virtude do mau tempo, o resultado foi considerado excelente pela Coordenadora de Captação de Doadores do Hemorgs, Maria de Lourdes Peck.
A unidade móvel de coleta do hemocentro foi renovada para este dia. O lay out do ônibus foi modificado e a cor externa passou de branco para cinza. O coração e a gota de sangue, símbolo anterior da campanha de captação, foi substituído pela logomarca do Hemorgs (uma flor cujas pétalas representam gotas de sangue).
Participaram da coleta grupos de doadores de sete cidades do interior, enviados pelos hospitais conveniados com o hemocentro. Alguns não hesitaram em viajar por três ou quatro horas para atender ao chamado. Foi o caso dos grupos de Dom Feliciano e Arroio do Tigre. Eles embarcaram em ônibus cedidos pelas prefeituras às 6 da manhã e às 9 e meia já estavam na Redenção aguardando, em pé, debaixo de chuva miúda, a vez de tirarem sangue. Outros estavam em jejum há quatro horas, devido à grande distância, mas receberam um lanche antes de doarem, cada um, os 450 ml necessários.
Doadores exemplares - Doadora há mais de dez anos, Maria Malova Zaro Luft veio de Salvador do Sul, distante duas horas de Porto Alegre. É uma doadora exemplar. Nunca se pode pensar que não vamos precisar. Alguém da família pode necessitar. Sangue não é algo que se compra por aí. Se outros precisam, temos que ajudar - diz. Malova faz serviços gerais no asilo para idosos do Instituto Bárbara Mix, de sua cidade. Está habituada a auxiliar. Voluntariado exige paciência e tem que se praticar todo o dia.
De Arroio Tigre, a quatro horas da capital, veio Fabrício Luiz Fardin. É um pequeno empresário gráfico e também doa sangue há mais de dez anos. Ele avalia seu gesto: O ônibus diz tudo: doar sangue é doar vida (referindo-se ao slogan da unidade móvel do hemocentro). Quem recebe deve se sentir grato por existirem tantos doadores.
Três Coroas, Igrejinha, São Jerônimo, Charqueadas e Dom Feliciano também participaram da captação de sangue.
Medula óssea - Durante a manhã de domingo, dia 21, a unidade móvel do hemocentro esteve em Belém Novo, coletando amostras de sangue para o cadastro nacional de doadores de medula óssea. O Hemorgs atendeu ao convite feito pelo Núcleo Comunitário e Cultural de Belém Novo, entidade sem fins lucrativos que assiste à comunidade carente do extremo sul de Porto Alegre. Foram coletadas 15 amostras.
Aperfeiçoamento - Até o final do ano, o Hemorgs pretende informatizar a coleta externa de sangue, para agilizar todo o fluxo, desde o cadastro de doadores (hoje feito manualmente) até a liberação do produto final o sangue para os hospitais.
Até o final do ano também, está prevista a colocação, em rede informatizada, do homogeinizador de sangue, pelo sistema de leitura ótica. O objetivo é dar maior segurança nos dados sobre o doador, que não serão mais digitados.
Próximas coletas - 6/6 Capão da Canoa no Posto Comunitário Bem-Estar Social; 14/6 Canoas no Hospital de Pronto Socorro; 28/6 Torres no Salão Paroquial, em frente ao Hospital N. Sra. dos Navegantes.
A doação serviu para repor o estoque especialmente do sangue tipo O negativo, que estava em falta. Em virtude do mau tempo, o resultado foi considerado excelente pela Coordenadora de Captação de Doadores do Hemorgs, Maria de Lourdes Peck.
A unidade móvel de coleta do hemocentro foi renovada para este dia. O lay out do ônibus foi modificado e a cor externa passou de branco para cinza. O coração e a gota de sangue, símbolo anterior da campanha de captação, foi substituído pela logomarca do Hemorgs (uma flor cujas pétalas representam gotas de sangue).
Participaram da coleta grupos de doadores de sete cidades do interior, enviados pelos hospitais conveniados com o hemocentro. Alguns não hesitaram em viajar por três ou quatro horas para atender ao chamado. Foi o caso dos grupos de Dom Feliciano e Arroio do Tigre. Eles embarcaram em ônibus cedidos pelas prefeituras às 6 da manhã e às 9 e meia já estavam na Redenção aguardando, em pé, debaixo de chuva miúda, a vez de tirarem sangue. Outros estavam em jejum há quatro horas, devido à grande distância, mas receberam um lanche antes de doarem, cada um, os 450 ml necessários.
Doadores exemplares - Doadora há mais de dez anos, Maria Malova Zaro Luft veio de Salvador do Sul, distante duas horas de Porto Alegre. É uma doadora exemplar. Nunca se pode pensar que não vamos precisar. Alguém da família pode necessitar. Sangue não é algo que se compra por aí. Se outros precisam, temos que ajudar - diz. Malova faz serviços gerais no asilo para idosos do Instituto Bárbara Mix, de sua cidade. Está habituada a auxiliar. Voluntariado exige paciência e tem que se praticar todo o dia.
De Arroio Tigre, a quatro horas da capital, veio Fabrício Luiz Fardin. É um pequeno empresário gráfico e também doa sangue há mais de dez anos. Ele avalia seu gesto: O ônibus diz tudo: doar sangue é doar vida (referindo-se ao slogan da unidade móvel do hemocentro). Quem recebe deve se sentir grato por existirem tantos doadores.
Três Coroas, Igrejinha, São Jerônimo, Charqueadas e Dom Feliciano também participaram da captação de sangue.
Medula óssea - Durante a manhã de domingo, dia 21, a unidade móvel do hemocentro esteve em Belém Novo, coletando amostras de sangue para o cadastro nacional de doadores de medula óssea. O Hemorgs atendeu ao convite feito pelo Núcleo Comunitário e Cultural de Belém Novo, entidade sem fins lucrativos que assiste à comunidade carente do extremo sul de Porto Alegre. Foram coletadas 15 amostras.
Aperfeiçoamento - Até o final do ano, o Hemorgs pretende informatizar a coleta externa de sangue, para agilizar todo o fluxo, desde o cadastro de doadores (hoje feito manualmente) até a liberação do produto final o sangue para os hospitais.
Até o final do ano também, está prevista a colocação, em rede informatizada, do homogeinizador de sangue, pelo sistema de leitura ótica. O objetivo é dar maior segurança nos dados sobre o doador, que não serão mais digitados.
Próximas coletas - 6/6 Capão da Canoa no Posto Comunitário Bem-Estar Social; 14/6 Canoas no Hospital de Pronto Socorro; 28/6 Torres no Salão Paroquial, em frente ao Hospital N. Sra. dos Navegantes.