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Clínica de Caxias ameaça fechar Mas representantes da Paulo Guedes confraternizam com Secretário da Saúde

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Guido Felippi e o Antonio Bonalume, administrador e diretor médico da Clínica Paulo Guedes, de Caxias do Sul, onde podem ser atendidos 360 pessoas com problemas psiquiátricos pelo Sistema Único de Saúde decidirão até amanhã com a assessoria jurídica da instituição, se atenderão ou não pacientes do SUS.
Hoje, a Paulo Guedes é a instituição psiquiátrica que mais recebe subsídios mensalmente: R$ 86.772,54 do Estado e R$ 48 mil do município de Caxias do Sul fora os repasses do SUS e o pagamento dos clientes particulares. Além disso, quer mais R$ 70 mil de subsídios oficiais a cada 30 dias.
Reunidos nesta quarta-feira em Porto Alegre com o secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis, municipal de Caxias do Sul, José Bertoluci e do procurador-geral de Caxias do Sul, Lauri da Silva, a direção da clínica psiquiátrica recusou várias propostas tanto do Estado quanto do município. Segundo a direção, nenhuma das alternativas viabiliza o funcionamento da Paulo Guedes. As propostas do Estado e do município prevêem a gradativa redução de internações.
Caso Clínica Paulo Guedes comunique por ofício à Secretaria Estadual da Saúde o encerramento do contrato com o Estado, a instituição permanecerá funcionando por mais 30 dias, dando um prazo maior tanto para o município de Caxias do Sul quanto o Estado tentarem outra solução para resolver a situação. Qualquer que seja a decisão, todos os pacientes têm garantia de atendimento até à alta.
Otimista, o secretário da Saúde não acredita que a clínica vá fechar as portas. Apesar do clima tenso durante a reunião, depois de três horas os representantes da instituição saíram da sala abraçados com o secretário João Gabbardo.
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