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Centro de Operações de Emergência define estratégias de prevenção e combate ao Aedes aegypti

Rio Grande do Sul tem 7.619 casos confirmados e cinco óbitos por dengue

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Reunião do COE realizada em 16 de abril - Foto: Arthur Vargas/SES-RS

Entidades que compõem o Centro de Operações de Emergência (COE) estiveram reunidas nesta quarta-feira (16/04) para alinhar ações e orientações de prevenção e combate ao Aedes aegypti, mosquito causador de doenças como dengue, chikungunya e a zika. No mês de abril, historicamente, acontece o pico dos casos de dengue no Rio Grande do Sul.

Seguindo a tendência nacional, o ano de 2024 foi o pior da dengue também no Rio Grande do Sul registrando 281 óbitos e 208.711 casos. “Os números estão melhores do que ano passado, mas a situação ainda é preocupante, por isso necessitamos dessa união de esforços”, explicou a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann.

“Todo o sistema estadual de Defesa Civil está atendo e disposto a trabalhar em conjunto com a Saúde para mitigar os prejuízos causados pelo mosquito transmissor dessas doenças”, reforçou o coronel Santiago Soares Dias de Castro, subchefe de Defesa Civil do Rio Grande do Sul. Uma das preocupações do coronel é o armazenamento de água em cisternas, em especial nas cidades mais afetadas pela estiagem.

Outra estratégia a ser reforçada, segundo alinhamento do COE, é a formação e qualificação dos gestores e das equipes de saúde para a prevenção e o manejo clínico de casos de dengue, principalmente em um ano de novas gestões municipais. Outra ação prevista, é reforçar as orientações de comunicação para a população e os profissionais de saúde.

A apresentação realizada pelo Cevs durante a reunião do COE está disponível no link

Chikungunya preocupa

No começo do mês o Cevs emitiu um alerta epidemiológico sobre a circulação dos vírus e aumento de casos de chikungunya no Rio Grande do Sul. A situação mais preocupante da chikungunya é o município de Carazinho, que já registrou 116 casos com um óbito confirmado.

Participaram da reunião do COE representantes de departamentos da Secretaria Estadual da Saúde (SES) e do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), também ligado à SES. Também estiveram presentes representantes do Conselho Estadual da Saúde, do Comando Militar do Sul, do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), do Conselho Regional de Enfermagem (Corem), do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers), das secretarias estaduais de Educação (Seduc) e do Meio Ambiente (Sema) e do Ministério da Saúde.

Dengue

A dengue é um a doença febril causada por vírus, caracterizada principalmente por febre alta de início rápido. Costuma apresentar mal-estar provocado pelos sintomas que normalmente duram até sete dias.

Em caso de sintomas, a população deve procurar um serviço de saúde, ingerir muita água e evitar uso de medicamentos por conta própria. O serviço médico fornecerá as orientações necessárias para cada caso.

Os principais sintomas são febre alta (39°C a 40°C) com duração de dois a sete dias, dor atrás dos olhos, dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia, manchas vermelhas na pele com ou sem coceira.

Segundo o Painel de Casos de Dengue RS, com dados até 16 de abril, o Rio Grande do Sul já teve 7.619 casos confirmados e cinco óbitos por dengue em 2025.

Chikungunya

Doença febril causada por um vírus caracterizada por dores fortes, especialmente nas articulações. Os sintomas duram até sete dias. A principal forma de transmissão é pela picada da fêmea infectada do mosquito Aedes aegypti.

Os principais sintomas são febre alta, dor intensa nas articulações, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas na pele, dor de cabeça, dor muscular, cansaço, inchaço nas articulações, calafrios, vômitos e diarreia. Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas. A pessoa que apresentar sintomas deve procurar um serviço de saúde, ingerir muita água e evitar uso de medicamentos por conta própria.

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