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Central de Telecardiologia vai agilizar diagnóstico à distância

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A transmissão à distância de eletrocardiogramas e orientação terapêutica especializada em casos graves ganha uma nova estrutura a partir desta quinta-feira (30), com a  inauguração da nova sede do Centro de Telessaúde, do Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.

Objeto de convênios para a execução de ações no âmbito do Projeto Estruturante Telessaúde, entre as Secretarias da Ciência e Tecnologia e Saúde e a Fundação Universitária de Cardiologia, com recursos repassados pelo governo do Estado, a central vai atender, à distância, pacientes com infarto agudo e outras emergências cardiovasculares em localidades de difícil acesso no interior e que não dispõem de serviços de urgência no setor.  

Depois de atendido e medicado, no momento de grande risco, o paciente, se necessário, será encaminhado para tratamento em um centro maior. Assim, o Estado diminuirá a mortalidade e as complicações futuras de inúmeras enfermidades.

Doenças cardiovasculares são responsáveis por mais de 30% da mortalidade total de gaúchos, e o atendimento ao paciente, principalmente nas primeiras horas, é considerado fundamental.

O projeto  foi lançado em 2009 e o treinamento será realizado inicialmente com 30 municípios. Com o novo centro, a perspectiva é ampliar a rede para até 70 cidades até o final de 2010.

O coordenador do Centro de Telecardiologia, o médico Adolfo Sparenberg, destaca que a unidade contará agora com uma equipe própria.     Até então, especialistas do Instituto de Cardiologia dividiam o seu trabalho na entidade para prestar atendimento às demandas encaminhadas pelo projeto.
          "Ali funcionará uma central 24 horas, sete dias por semana, exclusiva para atender os casos de urgência e dar uma segunda opinião médica", afirma Sparenberg.  "Estima-se que a estratégia proposta, combinando rápido diagnóstico eletrocardiográfico com orientação terapêutica imediata, traga um significativo impacto na saúde, redução de custos e adequação no emprego de recursos com o manuseio de enfermidades cardiológicas e, finalmente, propicie a seleção adequada de pacientes que necessitem de transferência para centros médicos especializados", conlui.

 

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