Capacitação orienta profissionais para o diagnóstico precoce da hanseníase
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A capacitação Diagnóstico e Tratamento da Hanseníase reuniu mais de 70 profissionais de saúde que atuam na atenção básica do Estado, incluindo médicos, enfermeiros e residentes do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs/RS), do Ambulatório de Dermatologia (ADS) do Estado e do Hospital Universitário de Santa Maria. O encontro, realizado na quinta-feira (21), no auditório do Cevs/RS, teve por objetivo capacitar os profissionais para o diagnóstico precoce e o tratamento oportuno dos casos. Também foram abordados a epidemiologia da hanseníase e Sistema de Informação da doença.
A ação tem por meta melhorar o acesso, acolhimento e atendimento aos usuários na rede de atenção à saúde para favorecer a redução do diagnóstico tardio da doença e possibilitar maior prevenção. Foram palestrantes a dermatologista do ADS, Letícia Maria Eidt, a enfermeira da Vigilância em Saúde de Porto Alegre, Letícia Possebon Muller, a coordenadora estadual do Programa de Hanseníase, Ângela Machado e a bioquímica da ADS, Marlise Siega de Freitas.
A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo principal agente etiológico é o Mycobacterium leaprae. A doença é transmitida de uma pessoa doente que não esteja em tratamento para uma pessoa saudável suscetível. A hanseníase tem cura, mas pode causar incapacidades físicas se o diagnóstico for tardio ou o tratamento não for realizado adequadamente, pelo período preconizado, já que atinge pele e nervos. Os sinais e sintomas mais frequentes de hanseníase são manchas e áreas da pele com diminuição de sensibilidade térmica (ao calor e ao frio), ao tato e à dor, que podem estar em qualquer parte do corpo, principalmente nas extremidades das mãos e dos pés, na face, nas orelhas, no tronco, nas nádegas e nas pernas.