Gripe aviária
De acordo com a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), a temporada epidêmica da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) continua com surtos em aves de granja, aves selvagens e mamíferos, principalmente nas regiões da Europa, América e Ásia.
No período atual da epidemia, o subtipo A(H5N1) é predominante e tem resultado em uma taxa alarmante de mortes de aves selvagens e um número crescente de casos em mamíferos, tanto terrestres como aquáticos, causando morbidade e mortalidade, levantando preocupações sobre a ameaça que representa para a saúde dos animais domésticos e selvagens, biodiversidade e potencialmente para a saúde pública.
Atualmente, o mundo vivencia a maior epidemia já registrada de IAAP e a maioria dos casos está relacionada ao contato de aves silvestres migratórias com aves domésticas de subsistência, de produção ou aves silvestres locais.
Em 22 de maio de 2023, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou uma portaria declarando estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional, por 180 dias, em função da detecção da infecção pelo vírus da influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade (IAAP) em aves silvestres no Brasil.