Autorizadas transferências de pacientes internados em Porto Alegre para outras cidades
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A Secretaria Estadual da Saúde (SES), por meio do Departamento de Regulação Estadual (DRE), iniciou, em conjunto com a Prefeitura de Porto Alegre, a execução do plano de contingência visando a melhoria das condições de ocupação da rede hospitalar da Capital. Até às 17 horas já haviam sido autorizadas as transferências de 21 pacientes internados para outros hospitais da Região Metropolitana.
O trabalho integrado iniciou pelo registro no sistema de Gerenciamento de Internações Hospitalares (Gerint) desses pacientes que poderiam ser transferidos para continuarem seu tratamento em outro local. A Regulação Estadual identificou os hospitais adequados para recebê-los, acionou as equipes médicas e, mediante o aceite, autorizou a transferência.
A prefeitura de Porto Alegre, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, anunciou que faria a disponibilização das ambulâncias do Samu para essas remoções, que em situações comuns ficam a cargo do município de residência. Esses estabelecimentos são dos municípios ou regiões de residência dessas pessoas, fazendo com que elas possam dar seguimento ao tratamento mais próximas de casa.
Solicitações de transferência autorizadas até o momento (05/04 - 17 horas):
Origem:
- Hospital Cristo Redentor: 2 pacientes
- Hospital de Clínicas: 5 pacientes
- Hospital Independência: 1 paciente
- Hospital Conceição: 5 pacientes
- Hospital da Restinga: 1 paciente
- Hospital São Lucas: 3 pacientes
- Santa Casa: 1 paciente
- UPA Moacyr Scliar: 3 pacientes
Destinos:
- Alvorada: 4 pacientes
- Viamão: 4 pacientes
- Cachoeirinha: 2 pacientes
- Montenegro: 6 pacientes
- Osório: 5 pacientes
Além dessas, as ações integradas continuarão a acontecer com agilidade para as demais solicitações que vierem a ser cadastradas por Porto Alegre ao Estado no Gerint. Neste momento, o trabalho da regulação do Estado é de busca de vagas nos hospitais das cidades ou regiões de origem desses pacientes.
Porto Alegre, pela capacidade instalada, é a principal referência para algumas especialidades médicas, principalmente aquelas de maior complexidade. A atuação da regulação do Estado visa, sempre que possível, identificar que assim que esse atendimento especializado tenha sido feito, que a continuidade do tratamento possa ocorreu em um estabelecimento no município ou região de residência da pessoa. Esse processo depende inicialmente da solicitação dos hospitais da Capital, via o Gerint, para que seja feita a busca por uma vaga em outro local com condições de receber o paciente.