Atendimento a pessoas com necessidades especiais é tema de Congresso de Odontologia
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A 20ª Semana Estadual da Promoção da Saúde Bucal-Desafio do Olhar Integral começa na próxima quinta-feira (21) com o Seminário Temático-Programa Saúde na Escola, e continua nos dias 22 e 23 com o 1º Congresso de Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais do Rio Grande do Sul.
O Congresso é realizado pela Comissão de Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais do Rio Grande do Sul, e conta com apoio da Secretaria da Saúde (SES/RS). A programação inclui painéis com assuntos direcionados ao atendimento de pacientes com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e com Doença de Alzheimer. Também aborda questões científicas e práticas relacionadas ao manejo e desafios nos cuidados a pessoas com necessidades especiais.
Acesse aqui a programação completa da Semana Estadual da Saúde Bucal
Tatiana Lafin, da seção de Saúde Bucal da SES lembra que, neste ano, o Centro de Odontologia do Hospital Bom Pastor, de Igrejinha, passou a ser referência em atendimentos odontológicos para pessoas com deficiência pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A instituição oferece procedimentos e consultas para pessoas com deficiência que, pela sua condição, não podem ser atendidas em unidades básicas de saúde. Sob anestesia, são feitas restaurações, tratamento de canal, extrações, limpezas e cirurgias mais complexas.
Levantamento Epidemiológico
Está sendo realizado em 2021 o Levantamento Epidemiológico Nacional em Saúde bucal, um estudo feito a cada dez anos que acontece em todo o país. Tatiana informa que “estamos na fase de credenciamento dos municípios sorteados que aqui no RS somam 16, onde serão feitos os exames bucais na população entre novembro de 2021 a março de 2022”. Segundo ela, “a partir deste levantamento de dados novos, poderemos pensar em novas politicas e em novos desafios para a área de saúde bucal”. Os municípios que irão participar do levantamento sobre saúde bucal no RS são os seguintes: Alvorada, Arroio do Sol, Balneário Pinhal, Caçapava do Sul, Cachoeirinha, Campo Bom, Canoas, Capela de Santana, Caxias do Sul, Chuvisca, Erechim, Estância Velha, Farroupilha, Garibaldi e Porto Alegre.
O último levantamento epidemiológico realizado em 2010 no Brasil apontou que existem parcelas da população que precisam de maior acesso às ações de saúde bucal, como crianças de zero a cinco anos, população rural, quilombolas, indígenas e idosos.