Álcool e tabaco: gestores e sociedade civil organizada unem-se na luta contra as drogas lícitas
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O maior dilema em relação ao consumo abusivo de drogas não é o acesso fácil, o grande desafio é vencer o apelo da mídia em relação às drogas lícitas, como o tabaco e o álcool. A declaração da coordenadora da Seção de Saúde Mental e Neurológica da Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS), Vera Lúcia Stringuini, foi feita durante a audiência pública para discutir uma proposta de projeto de lei sobre prevenção às drogas e violência pela educação. O debate aconteceu hoje (21/8) pela manhã, na Assembléia Legislativa do Estado, e contou com representantes das Secretarias da Educação do Estado e de Porto Alegre, do Cpers Sindicato, do Conselho Estadual de Entorpecentes (Conen), da Associação de Círculos de Pais e Mestres do RS, do Departamento de Narcóticos do Estado (Denarc), entre outras instituições. O texto discutido é de autoria do Sindicato dos Servidores Penitenciários e da Secretaria da Justiça do Rio Grande do Sul (Sindispejus) e servirá de base para um seminário que deverá acontecer ainda este ano buscando estabelecer ações integradas nos municípios, Estado e União.
A proposta do projeto do Sindispejus trouxe à pauta de discussão as estratégias de combate ao uso de drogas nas escolas. A sugestão de inclusão no currículo escolar de uma disciplina sobre drogas e da visita de estudantes a delegacias e presídios foram alguns dos itens mais polêmicos.
Para Vera Stringuini, a questão das drogas deve ser abordada também nas escolas, mas numa perspectiva de inclusão do jovem em ações de lazer e de esporte, por exemplo. Ela lembrou que, na área de prevenção ao consumo, a SES, em conjunto com a Secretaria Estadual da Educação, está capacitando educadores de escolas públicas para tratar do tema tabagismo, um dos maiores problemas de saúde pública no país, juntamente com o alcoolismo.
Na área da saúde mental, numa iniciativa inédita no Estado, a SES priorizou o atendimento aos usuários de substâncias químicas, elaborando o programa Cuca Legal. Nele, está prevista a capacitação de recursos humanos para o diagnóstico precoce da dependência química e um tratamento qualificado com a criação de 20 centros de tratamento aos usuários de álcool de drogas ainda este ano. Até 2006, serão 50 centros em todo o Rio Grande do Sul, capacitados ao atendimento da drogadição e da depressão, importante fator que induz ao mundo das rogas. "Temos convicção de que o papel dos professores no trabalho preventivo é de fundamental importância. Mas, sabemos também que é preciso preparo para identificar crianças com características evidentes de predisposição às drogas", alertou Vera Stringuini.
A proposta do projeto do Sindispejus trouxe à pauta de discussão as estratégias de combate ao uso de drogas nas escolas. A sugestão de inclusão no currículo escolar de uma disciplina sobre drogas e da visita de estudantes a delegacias e presídios foram alguns dos itens mais polêmicos.
Para Vera Stringuini, a questão das drogas deve ser abordada também nas escolas, mas numa perspectiva de inclusão do jovem em ações de lazer e de esporte, por exemplo. Ela lembrou que, na área de prevenção ao consumo, a SES, em conjunto com a Secretaria Estadual da Educação, está capacitando educadores de escolas públicas para tratar do tema tabagismo, um dos maiores problemas de saúde pública no país, juntamente com o alcoolismo.
Na área da saúde mental, numa iniciativa inédita no Estado, a SES priorizou o atendimento aos usuários de substâncias químicas, elaborando o programa Cuca Legal. Nele, está prevista a capacitação de recursos humanos para o diagnóstico precoce da dependência química e um tratamento qualificado com a criação de 20 centros de tratamento aos usuários de álcool de drogas ainda este ano. Até 2006, serão 50 centros em todo o Rio Grande do Sul, capacitados ao atendimento da drogadição e da depressão, importante fator que induz ao mundo das rogas. "Temos convicção de que o papel dos professores no trabalho preventivo é de fundamental importância. Mas, sabemos também que é preciso preparo para identificar crianças com características evidentes de predisposição às drogas", alertou Vera Stringuini.