Vacinas da Janssen serão distribuídas aos municípios conforme demanda
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[Atualização: Às 17h36 a matéria foi atualizada com as planilhas de distribuição de doses por município]
Em reunião na manhã desta quarta-feira (8), a Comissão Intergestores Bipartite (CIB), vinculada à Secretaria da Saúde, decidiu que as 132.800 vacinas da Janssen entregues ao Estado do Rio Grande do Sul serão distribuídas aos municípios que já receberam doses anteriormente para a aplicação de reforço, conforme a demanda apresentada às Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS). A planilha com o número de doses por município pode ser conferida no final da matéria.
O novo lote foi entregue à Secretaria Estadual da Saúde no início da tarde. A orientação do Ministério da Saúde é de que quem tomou a vacina em dose única receba o reforço da Janssen em um intervalo mínimo de dois meses e máximo de seis meses.
Diante do avanço da imunização da população, a partir desta semana também a distribuição das demais vacinas será feita por demanda. As Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) levantarão a cada semana junto aos municípios a capacidade de aplicação das doses. O envio será feito conforme os pedidos, reduzindo a possibilidade de que os imunizantes percam a validade antes de aplicados.
Além das vacinas da Janssen, outras 134.550 doses da Pfizer foram entregues nesta quarta-feira e ficarão reservadas na Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi). Recentemente, o Estado recebeu também uma remessa de 562.770 vacinas da Pfizer. Somadas à reserva estratégica da Secretaria da Saúde, de 74.676 doses, são 637.446 doses, que serão usadas para completar a vacinação dos adolescentes e também na aplicação da dose de reforço entre a população adulta. Outras 14.750 doses da Astrazeneca, também recebidas do Ministério da Saúde, serão dirigidas à saúde indígena.
“Como teremos vacinas distribuídas conforme pedido, não há nenhum risco de faltar vacinas. Pelo contrário: os municípios têm que ficar mais atentos para não deixar insumos sem o pedido”, disse a secretária adjunta da Saúde, Ana Costa. “O controle sai um pouco da distribuição automática e dependerá da organização local. O Estado está mudando a distribuição para garantir que a gente tenha os insumos bem utilizados”.