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Secretária da Saúde fala sobre distanciamento controlado e cogestão durante encontro promovido pelo governo estadual

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A secretária Arita fala, segurando um microfone. Bruno Naundorf está a seu lado. Os dois estão sentados, de máscara.

Durante a segunda edição do Encontro RS Cidades- Desafios 2021, Enfrentamento à Covid-19, a secretária da Saúde, Arita Bergman apresentou informações sobre distanciamento controlado, cogestão e vacinação. Ao lado do diretor de Auditoria da SES, Bruno Naundorf, e de Pedro Zuanazzi, da Secretaria do Planejamento, a secretária fez questão de falar especialmente aos novos gestores, que assumiram os municípios em janeiro, alertando para a necessidade de planejamento, monitoramento, bem como constante avaliação para o combate eficaz ao coronavírus. Por serem muitas as informações e o pouco tempo para apresentá-las, Arita anunciou que vários sites governamentais estão abastecidos com todos os dados necessários para o enfrentamento da pandemia.

Segundo ela, é muito importante compreender que cogestão é a “gestão compartilhada do modelo de distanciamento controlado”. Um modelo que tomou como referência o conceito de regionalização da saúde para o acompanhamento dos indicadores – 11 no total – de modo que cada região do estado tenha hospitais e leitos de UTI à disposição da população.

“As medidas do governo são tomadas de acordo com a propagação do vírus e capacidade de atendimento”, explicou Zuanazzi. Entre os indicadores estão o número de óbitos por 100 mil habitantes , número de hospitalizações, de hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), número de confirmados em leitos clínicos em UTIs, entre outros. “É a junção de todos os indicadores que vai apontar a nota final para determinar a cor da bandeira em cada região”, disse.
Bruno chamou a atenção para os diversos protocolos adotados e compartilhados, “todos construídos com a participação de boa parte da sociedade”. Alguns, ressaltou, são obrigatórios para todas as bandeiras e não podem ser flexibilizados, como as regras de distanciamento. Já critérios de funcionamento do comércio, por exemplo, são variáveis. Para ele, é importante que a população tenha acesso à informação adequada e os municípios devem trabalhar para isto.

Já a secretária destacou que a pandemia deixa um legado para o estado. “O Rio Grande do Sul começou com 933 leitos destinados para a Covid-19 e hoje chegam a 1.986 leitos”. Acrescentou que atualmente todas as regiões de saúde estão assistidas. Inclusive a região de Guaíba, que não possuía nenhum, hoje conta com 40. “É importante que haja um monitoramento constante dos leitos, de duas a três vezes ao dia”, comentou. Conforme ela, esta é a informação que vai embasar os cálculos, “ou poderemos estar mascarando a avaliação de uma região ou macrorregião”. Arita explicou ser muito importante que os profissionais conheçam a realidade de cada território para que a verdade seja efetivamente retratada. “Juntos podemos adotar medidas satisfatórias”.

Ao abordar o tema vacinação, a secretária salientou a necessidade de os gestores alimentarem o o site Te Vacina, RS. “Muitos municípios não estão informando as doses aplicadas e esta transparência é necessária”. É, segundo ela, um importante meio de controle sobre a adequada aplicação das doses conforme os critérios técnicos. Ela também informou que houve mudança nos grupos prioritários, com a inclusão recente de trabalhadores da indústria e profissionais que atuam em funerárias. Com isto, o contingente deste grupo passa a ser de 5.080.094 vacinados.

Antes de terminar, a secretária da Saúde destacou que as vacinas “têm qualidade, eficácia e segurança”. Ela colocou a pasta à disposição para orientar os gestores municipais, tanto os novos como também os que prosseguem à frente de suas cidades.

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