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RS ultrapassa, no sábado (10), marca de 2 milhões de doses de vacina contra Covid-19 aplicadas na população

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De manhã, com o nascer do sol, vários carros e algumas pessoas esperam a vacinação no asfalto.
Em Restinga Seca, desde cedo população buscou a vacinação no drive-thru organizado no município - Foto: Divulgação/SES

O Rio Grande do Sul ultrapassou, na manhã deste sábado (10/4), a marca de 2 milhões de doses de vacina contra o coronavírus aplicadas na população. Às 10h, o painel de acompanhamento mantido pela Secretaria da Saúde registrava 2.014.073 doses aplicadas – 1.639.168 primeiras doses e 379.905 como segunda.

Uma profissional de saúde vacina um homem de chapéu no meio do campo.
Em Pouso Novo, profissionais de saúde levam a vacina até a casa de moradores em localidades mais distantes - Foto: Divulgação SES

“Em abril, com a chegada das remessas dos dias 2 e 8, mais de 550 mil doses foram destinadas a completar o esquema vacinal dos gaúchos, e isso está ocorrendo neste momento em muitos municípios gaúchos, graças a uma mobilização nunca vista. Garantir a segunda dose às pessoas é garantir saúde, um direito do cidadão. Além disso, a segunda dose aplicada nos aproxima, cada vez mais, da superação dessa pandemia que já nos causou tanta dor”, explica a secretária da Saúde, Arita Bergmann.

O Ministério da Saúde enviou uma remessa de 290 mil vacinas do dia 26 de março. Menos de 15 depois, o Rio Grande do Sul atingiu o patamar de 2 milhões de doses aplicadas.

“Outro dado positivo é que, no dia 22 de março, tínhamos aplicado 1 milhão de vacinas. Em menos de 20 dias, chegamos a 2 milhões, o que muito nos estimula, porque o ritmo é célere e a maioria dos municípios atendeu nosso apelo pela agilização da vacinação. Prova disso é que o Rio Grande do Sul está em primeiro lugar, pelo segundo dia consecutivo (8 e 9/4), no ranking do Estados que mais vacinaram no país”, afirma a diretora do Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde, Ana Costa.

O Estado recebeu 12 lotes que totalizam pouco mais de 3 milhões de vacinas e não há nenhuma retenção de doses. Assim que chegam ao aeroporto, na capital, são transportadas à Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi), onde são separadas em lotes, embaladas e enviadas às 18 Coordenadorias Regionais de Saúde espalhadas pelo Estado.

Graças ao apoio de aeronaves das forças de segurança, as vacinas chegam às coordenadorias em menos de 24 horas após o desembarque. Na Ceadi fica apenas uma reserva técnica para o caso de reposição de doses em algum município em caso, por exemplo, de dano no transporte ou queda de energia.

A imagem mostra várias caixas de isopor com vacinas no chão e nas mesas.
Do Centro de Imunização Viegas, em Camaquã, partem as vacinas para 31 localidades do município - Foto: Divulgação/SES

Em Camaquã, por exemplo, são organizados 12 roteiros contemplando 31 localidades, envolvendo 65 profissionais. A mais distante fica a 66 quilômetros de estrada de chão da sede do município. Os lotes são recebidos no Centro de Imunização Viegas, onde profissionais acondicionam as vacinas em caixas térmicas com termômetro e em outra colocam gelox, se for necessário repor para manter a temperatura adequada durante o trajeto.

Motorista, enfermeira, vacinadora, técnica em enfermagem e agentes comunitários de saúde compõem as equipes. Eles se dividem, entre outras tarefas, no preenchimento de planilhas e dos cartões de vacina e na aplicação do imunobiológico contra Covid-19. Neste sábado (10/4), a quantidade prevista para aplicação no interior de Camaquã é de 2 mil doses.

Texto: Patrícia Specht/Ascom SES
Edição: Vitor Necchi/Secom

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