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Seminário debate a situação da Dengue, Chikungunya e Zika Vírus no RS

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De pé, Secretário Paz discursa, segurando o microfone. Ao seu lado, quatro pessoas sentadas atrás da bancada, três são mulheres. A plateia assiste sentada.
Encontro reuniu os 168 municípios infestado pelo mosquito transmissor. - Foto: Divulgação/SES

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) promove nesta quarta-feira (09) um seminário com representantes dos municípios gaúchos para tratar das ações de prevenção à Dengue, Chikungunya e Zika Vírus. A atividade tem como objetivo discutir as dificuldades, avanços e desafios do enfrentamento ao mosquito transmissor das três doenças, o Aedes aegypti, nos 169 municípios considerados infestados no RS. Para este verão, época do ano de maior proliferação do inseto – foi anunciado o investimento de R$ 3,8 milhões no reforço das ações de vigilância e em uma campanha publicitária em rádios, que já está no ar. 

 

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) esclarece que até o momento não foram registrados casos confirmados do vírus Zika no Rio Grande do Sul. Desde do início do ano foram notificados cinco casos suspeitos, sendo que três deles já foram descartados. Dois seguem em investigação, com os exames laboratoriais já enviados para análise no laboratório Evandro Chagas, no Pará. Os dois – um de Porto Alegre e outro do Interior – são suspeitas de casos importados, ou seja, de pessoas que podem ter sido contaminadas fora do RS.

 

O RS registrou neste ano 1.283 casos de dengue. Desses, em 1.039 a doença foi contraída dentro do Estado, quando o caso é classificado como autóctone. O Rio Grande do Sul não teve casos de Febre Chikungunya e Zika Vírus. Apesar de não haver registro de casos de Zika, a recente descoberta da relação do vírus com o surto de microcefalia no Nordeste do país reafirma a necessidade de uma atenção preventiva especial por parte dos gestores públicos e da população. 

Para o secretário adjunto da Saúde, Francisco Paz, este ainda é um momento oportuno para a adoção de medidas de combate ao inseto. “Temos que discutir tudo aquilo que precisamos e temos que fazer daqui para frente”, frisou. “A situação é considerada de calamidade. Podemos até agora não ter registrados casos de zika ou microcefalia. Mas é nossa responsabilidade estarmos preparados e organizados”, destacou. 

Na última semana, o Governo do Estado lançou o Comitê Estadual Intersetorial de Combate ao Mosquito Aedes Aegypti. A ação tem foco nos 12 municípios que registraram o maior número de casos de dengue autóctone. Somados, essas cidades representam 98% dos 1.039 casos registrados em 2015. São eles: Caibaté, Santo Ângelo, Panambi, Erval Seco, Novo Tiradentes, Porto Alegre, Sarandi, Santa Rosa, Redentora, Ibirubá, Carazinho e Giruá. 

A SES busca mobilizar os municípios para disporem de todo o maquinário das prefeituras para limpar ruas, terrenos baldios e lixo, locais propícios para a formação de criadouros do mosquito. Paralelo a isso, a Secretaria da Saúde treinará agentes dos municípios para iniciar as visitas domiciliares, que este ano deverão contar com o reforço do Exército.

 

 

Medidas de prevenção contra o mosquito

 

Atualmente o Rio Grande do Sul apresenta 168 municípios considerados infestados pelo Aedes aegypti. No combate a ele, a população pode adotar alguns cuidados simples em suas casas e pátios, com o objetivo de diminuir e evitar potenciais recipientes para o desenvolvimento das larvas do inseto. Deve-se, principalmente, evitar o acúmulo de água parada, que é onde o inseto se reproduz. Entre as principais recomendações, destacam-se:

 

- Tampar caixas d'água, tonéis e latões,

- Guardar garrafas vazias viradas para baixo,

- Guardar pneus sob abrigos,

- Não acumular água nos pratos de vasos de plantas e enchê-los com areia,

- Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises,

- Manter lixeiras fechadas e

- Manter piscinas tratadas o ano inteiro.

 

A SES reforça ainda que a população esteja conscientizada para atender os agentes de campo, que fazem as visitações às residências a procura de possíveis criadouros do inseto.

 

 

 

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