A instalação de novos serviços de Saúde na Santa Casa de Caridade de Bagé entrou em pauta na Secretaria da Saúde (SES), nesta terça-feira (24/05), em reunião com a direção do hospital. A equipe diretiva da SES irá avaliar a possibilidade de incluir o novo centro obstétrico da Santa Casa na nova e quarta fase do Avançar na Saúde.

“Escolhemos as instituições beneficiadas para receber recursos de estaduais de investimentos no programa Avançar baseados em critérios técnicos, que passam pela avaliação da necessidade real da oferta de um serviço na região em que se encontra. No caso do centro obstétrico em Bagé, que incluirá o atendimento de gestantes de alto risco, vemos como prioritário devido a demanda e também pela competência e disponibilidade que o hospital vem demonstrando”, falou a secretária da Saúde, Arita Bergmann. Ela citou o caso do município de Pinheiro Machado, que mudou sua referência de parto de Rio Grande para Bagé, facilitando o acesso dos cidadãos ao serviço, mesmo não fazendo parte da mesma Coordenadoria Regional de Saúde (CRS).

Outra demanda trazida foi a necessidade de abertura o mais rápido possível do serviço de radioterapia na instituição. “Estamos com a equipe montada para começar a trabalhar”, falou o assessor de relações institucionais da Santa Casa de Bagé, Rafael Amaral. O serviço precisa ainda passar pelos processos de vigilância sanitária municipal e estadual para ter liberação de funcionamento e pelos processos administrativos junto ao Ministério da Saúde para liberação de recursos de custeio. “Vamos fazer tudo que pudermos para inaugurar a radioterapia da Santa Casa no menor tempo possível”, garantiu a secretária. “Para as pessoas que dependem de um atendimento oncológico, é extremamente gratificante poder ser atendido mais perto de casa”, completou.

Ainda, os gestores hospitalares registraram o interesse em iniciar ambulatórios nas especialidades de otorrinolaringologia, ginecologia e proctologia na Santa Casa, por meio do programa Assistir, que garante incentivos estaduais para custeio. “São áreas que existe demanda reprimida e vazios assistenciais”, disse Arita.