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PIM comemora 16 anos em evento alusivo ao Dia Mundial da Saúde

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Três pessoas (dois homens e uma mulher) visitam a Exposição do Premio Salvador Celia que foi instalada no saguão do térreo Centro Administrativo Fernando Ferrari em Porto Alegre. Eles observam os banners.
Exposição do Premio Salvador Celia foi instalada no saguão do Centro Administrativo - Foto: Neusa Jerusalém

A exibição do filme “O começo da Vida”, a exposição sobre o prêmio Salvador Celia e o lançamento de Acervo de Memórias fazem parte das comemorações dos 16 anos do programa Primeira Infância Melhor (PIM). Criado em 7 de abril de 2003 no Rio Grande do Sul, o programa é pioneiro na defesa e promoção do desenvolvimento infantil.


Para comemorar a data, o PIM estará integrado à programação alusiva ao Dia Mundial de Saúde, promovida pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) em conjunto com a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag). Na quinta-feira (11) será realizada uma série de atividades no Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff), em Porto Alegre.


Haverá a exibição do filme “O Começo da Vida”, da cineasta Estela Renner. O documentário aborda a importância do incentivo ao desenvolvimento infantil. A sessão será às 9h30 no auditório do Caff e é uma iniciativa do Programa Primeira Infância Melhor (PIM), do Governo do Estado.
No saguão do térreo do Centro Administrativo será montada uma exposição sobre o Prêmio Salvador Celia. O concurso visa à valorização das boas práticas de visitadores do PIM, de equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF) e de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) junto às famílias e comunidades atendidas. O Prêmio é uma homenagem a Salvador Celia, reconhecido psiquiatra infantil que dedicou parte da sua vida a estudar e promover ações de cuidado a bebês e crianças.


Acervo de Memórias


O Acervo de Memórias do PIM reúne dezenas de histórias narradas por familiares, cuidadores, gestores e profissionais envolvidos na trajetória do programa. Conforme a coordenadora Estadual do PIM, Gisele Mariuse da Silva, o acervo foi criado com a missão de coletar, produzir e registrar a memória do programa por meio dos relatos de experiências que fazem parte de sua história.
“Tem a finalidade de preservar e difundir vivências, garantindo o acesso da sociedade a esse patrimônio de forma compartilhada”, afirma. O arquivo online conta com depoimentos sobre a importância do PIM para as famílias atendidas, o acompanhamento de gestantes e o papel do programa na carreira profissional dos participantes.


Gisele conta que os primeiros relatos foram coletados em 2018, ocasião em que houve o lançamento da publicação 15 Anos de Histórias. Agora, o acervo deixa de apresentar caráter comemorativo e se torna um instrumento permanente, de registro de experiências que retratam os percursos percorridos pelos milhares de atores envolvidos nesta política pública.


Atenção à primeira infância


O PIM serviu de inspiração para programas similares em diversas regiões do Brasil, inclusive para o Programa Criança Feliz (PCF), do Governo Federal. Gisele da Silva também salienta que o PIM é considerado uma tecnologia de transformação social na América Latina pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).


Ao longo de 16 anos, o PIM atendeu cerca de 200 mil crianças e 50 mil gestantes entre mais de 180 mil famílias. Também contou com a dedicação de mais de 11 mil visitadores, monitores, integrantes do Grupo Técnico Estadual (GTE) e de centenas de Grupos Técnicos Municipais (GTM), espalhados em 244 municípios gaúchos.


A coordenadora estima que, atualmente, cerca de 59 mil crianças, 8 mil gestantes e 54 mil famílias sejam acompanhados por 2.700 visitadores por ano.

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