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Estado e gestores municipais discutem soluções para a superlotação das emergências pediátricas na região metropolitana

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A Secretária Arita está no centro de uma mesa em forma de U. Em torno dela, três mulheres e cinco homens estão sentados.

A superlotação de leitos clínicos pediátricos na região metropolitana de Porto Alegre foi discutida na Secretaria da Saúde (SES), nesta sexta-feira (27/05), com a presença do presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal) e prefeito de Nova Santa Rita, Rodrigo Battistella, e secretários de saúde municipais da região. “Viemos buscar a ajuda do Governo do Estado para criarmos uma agenda propositiva de solução dos problemas”, pontuou a presidente.

Entre as ações que ficaram acordadas, estão o levantamento na rede hospitalar de possíveis leitos ociosos que podem ser reativados, o levantamento dos estoques de insumos hospitalares, como medicamentos e soro fisiológico, e o reforço da campanha de vacinação contra gripe e covid-19. “Passamos os momentos mais críticos da pandemia da covid, vamos tomar medidas semelhantes agora para garantir o acesso a todos que precisarem de atendimento. Temos capacidade instalada no Estado para isso”, falou a secretária da Saúde, Arita Bergamnn. “O remanejamento e a regulação de leitos da rede hospitalar gaúcha é um serviço que prestamos sempre, não apenas nos momentos de crise”, completou.

O diretor do Departamento de Regulação Estadual, Eduardo Elsade, apresentou o plano de contingência para atender a demanda de leitos pediátricos nas emergências, em especial a proposta de uso de telemedicina que prevê a qualificação de até 100 leitos pediátricos com suporte a distância. O intuito é dar suporte a hospitais que não possuem Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) com um médico intensivista pediátrico que discutirá os casos à distância, por chamadas de telefone e vídeo, determinando as ações a serem adotadas no acompanhamento dos pacientes.

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