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Discutidas estratégias sobre o coronavírus com municípios do Vale do Sinos

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A Secretária Arita e mais três mulheres ouvem Luciano Orsi, Os cinco estão sentados atrás de uma mesa em formato de U.
Reunião foi um pedido da Associação dos Municípios do Vale do Rio dos Sinos. - Foto: Divulgação/SES
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Reunião da SES com a Associação dos Municípios do Vale do Rio dos Sinos

A secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, recebeu nesta quarta-feira (5) representantes dos municípios do Vale do Sinos para alinhar estratégias frente à situação do novo coronavírus. Crédito: Elias Costa

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A secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, recebeu nesta quarta-feira (5) representantes dos municípios do Vale do Sinos para alinhar estratégias frente à situação do novo coronavírus. A região foi a primeira do Estado a identificar um suspeito, em São Leopoldo, que já foi descartado. Dois casos da região ainda estão em investigação, notificados por Novo Hamburgo e Morro Reuter. Ambos tratam-se de pessoas que residem na China e que procuraram atendimento durante estadia no Estado. Os dois estão com sintomas leves e em isolamento domiciliar.

Além disso, o pólo couro-calçadista presente na região tem por característica a circulação de pessoas daqui para a China e vice-versa, fato que aumenta o alerta dos gestores locais. Atualmente, o país asiático é o único considerando pela Organização Mundial de Saúde como local de transmissão da doença.

A reunião foi um pedido da Associação dos Municípios do Vale do Rio dos Sinos (Amvars). Presidente da entidade, o prefeito de Campo Bom, Luciano Orsi, destacou a preocupação dos gestores. “Como o primeiro registro foi na nossa região, logo buscamos o Estado para nos atualizar e indicar as medidas a serem adotadas”, afirmou. A agenda contou ainda com a presença da vice-prefeita de São Leopoldo, Paulete Souto, outros secretários de saúde da região e a coordenadora da 1ª Coordenadoria Regional da Saúde, Ana Maria Rodrigues.

Na oportunidade, a secretária Arita reforçou a importância de localmente as coordenadorias regionais criarem comitês para tratar do tema, com ações alinhadas às diretrizes do Governo do Estado e Ministério da Saúde. “Temos no Rio Grande do Sul diferentes situações de acordo com as regiões, por isso os planos terão peculiaridades de um lugar para outro”, afirmou.

A diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Rosângela Sobieszczanski, apresentou a descrição hoje utilizada para a definição de casos suspeitos e o fluxo de atendimento nessas situações. As ações descritas são embasadas no conhecimento atual sobre o novo coronavírus (2019-nCoV) e estão em consonância com as orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde.

Hoje, é considerado como suspeito a pessoa que nos últimos 14 dias tenha tido viagem para a China e que venha a apresentar febre acompanhada de algum sintoma respiratório (tosse ou dificuldade para respirar) ou aquela pessoa que tenha tido contato com um caso suspeito e também tenha apresentado esse quadro clínico.

Ao se definir um caso como suspeito é importante proceder com o isolamento do paciente, através da colocação de máscara cirúrgica e segregação em área com pouca ou nenhuma circulação de pessoas. O fato deve ainda ser notificado imediatamente às autoridades epidemiológicas locais. Da mesma forma, os profissionais de saúde que atendem a pessoa devem estar com os equipamentos de proteção individual (EPIs) previstos pela Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa).

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