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Diminuem os casos suspeitos de coronavírus no Rio Grande do Sul

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Card com a palavra prevenção no centro. À esquerda, a carinha de um (a) profissional de saúde dentro de um quadrado. À direita, três quadrados com as cores do Rio Grande do Sul: verde; vermelho e amarelo. Embaixo, o logotipo do Governo do Estado.

A Secretaria da Saúde (SES) recebeu nesta quinta-feira (6) o resultado negativo para coronavírus de duas amostras que estavam em análise na Fiocruz, no Rio de Janeiro. Outros três casos seguem em investigação, notificados por Canoas, Morro Reuter e Porto Alegre. O enfrentamento e preparo em relação ao novo vírus, que começou a circular no final do ano na China, foi tema de reunião em Brasília, que contou com a presença da secretária-adjunta da SES, Aglaé Silva.

O encontro no Distrito Federal aconteceu durante a Comissão Intergestores Tripartite, que teve participação do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e secretários de saúde dos estados e capitais de todo o país para tratar sobre a situação do novo coronavírus. Na ocasião, foram discutidos detalhes dos planos de contingência dos estados que contempla medidas de prevenção, vigilância e assistência para um possível caso.

No Rio Grande do Sul, a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, se reuniu nesta semana com os coordenadores das 19 regionais de saúde. Ela frisou o alerta e a importância dos coordenadores levarem essas informações para as suas regionais e discutirem localmente a questão. Arita destaca algumas regiões do RS que demandam uma maior atenção, seja por causa de serem pontos de entradas internacionais (como Porto Alegre, pelo aeroporto, e Rio Grande, pelo porto) ou em virtude de suas características econômicas. Nessas áreas, ela destaca as localidades de Candiota (sede de usinas termoelétricas), Vale do Sinos (indústria coureiro-calçadista), Vale do Rio Pardo (indústria fumageira) e Ametista do Sul (exploração de pedras preciosas), que costumam ter um trânsito de pessoas vindo e indo para a China mais constante.

 

Casos no Estado

Um dos casos descartados hoje referem-se ao homem de 54 anos, que reside na China, e procurou atendimento em Novo Hamburgo durante viagem ao Estado. O outro é uma mulher de 60 anos, residente em Canoas, e que teve histórico de viagem à China no último mês.

Permanece em investigação um outro caso de Canoas, um homem de 65 anos, marido da mulher que teve o caso descartado, e que esteve junto na viagem à Ásia. Os outros dois ainda suspeitos são crianças que moram na China e procuraram um serviço médico durante viagem ao RS: um menino de três anos notificado por Morro Reuter e um bebê de seis meses atendido em Porto Alegre. Todos apresentam sinais leves e receberam orientação de isolamento domiciliar.

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